Em mais um passo para fortalecer a representatividade religiosa no Brasil, o presidente Lula sancionou na última segunda-feira, 16 de setembro, duas leis de grande importância para a comunidade evangélica e para a valorização da diversidade cultural do país.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre feriados, confira.
Novas leis
A primeira lei institui o segundo domingo de junho como o Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico. A iniciativa, que já havia sido aprovada pelo Congresso Nacional, tem o objetivo de reconhecer e celebrar a contribuição fundamental desses líderes religiosos para a sociedade brasileira.
De acordo com o Governo, a data tem o objetivo de mostrar a importância dos pastores e das pastoras para a sociedade. “A criação de um dia específico também reforça a importância da diversidade religiosa no Brasil, um país caracterizado por sua pluralidade e respeito às manifestações religiosas e culturais”, disse o Planalto por meio de nota.
A segunda lei, por sua vez, reconhece o cristianismo como parte essencial do patrimônio cultural brasileiro. Ao sancionar essa lei, o Governo Federal demonstra seu compromisso em valorizar a rica história e as diversas manifestações culturais que tiveram origem na fé cristã.
Além dessas duas leis, Lula também sancionou outra que reconhece o Círio de Nazaré, realizado em São Luís, Maranhão, como manifestação da cultura nacional. Essa festa religiosa, de grande importância para a comunidade local, passa a ter um reconhecimento oficial do Governo Federal.
Apesar das novas datas comemorativas, nenhuma delas tornou-se um novo feriado nacional. Porém, o governo brasileiro reafirma seu compromisso com a liberdade religiosa e com a valorização da diversidade cultural que caracteriza o país. Ao reconhecer a importância das lideranças religiosas evangélicas e do cristianismo como parte do patrimônio cultural, o governo contribui para fortalecer a convivência pacífica e respeitosa entre as diferentes crenças.