São Paulo define nova data para terminar quarentena; confira!

No sábado (30), a prefeitura de São Paulo publicou um decreto no qual fez com que a quarentena se prorrogasse na capital paulista até o dia 15 de junho. Além disso, definiu também as regras a serem seguidas pelos comércios para poderem fazer a reabertura. 

São Paulo define nova data para terminar quarentena; confira!
São Paulo define nova data para terminar quarentena; confira! (Imagem: Google)

Sendo assim, é proibido que seja realizado atendimento público em todos os estabelecimentos de atividades que não são consideradas essenciais. 

A realização da flexibilidade na cidade de São Paulo, iria começar no dia 1º de junho, mas o prefeito da cidade Bruno Covas (PSDB) já tinha anunciado que as atividades só seriam retomadas depois que a prefeitura aprovasse medidas sanitárias apresentadas pelos setores econômicos. 

Na quarta-feira (27), após o anúncio do plano de reabertura econômica que foi anunciado pelo governador João Doria (PSDB), a capital foi colocada na cor laranja, a fase de controle

Nessa fase, os municípios poderão liberar alguns setores como shoppings, comércio, escritórios, atividades imobiliárias e concessionárias.

Apesar do plano definir quais as regiões podem começar as liberações, os prefeitos podem tomar a decisão de como será feita essa reabertura.

Ao contrário da capital, as outras cidades da Região Metropolitana foram classificadas em fase mais restritiva e pressionam o governo para que a liberação seja autorizada.

Na fase laranja, as atividades só serão liberadas após a apresentação pelos setores de uma proposta à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET) contendo:

  • Protocolos de distanciamento, higiene e sanitização de ambientes;
  • Protocolos de orientação de clientes e colaboradores;
  • Compromisso para testagem de colaboradores e/ou clientes;
  • Horários alternativos de funcionamento (escalas diferenciadas de trabalho) com redução de expediente.
  • Sistema de agendamento para atendimento;
  • Protocolo de fiscalização e monitoramento pelo próprio setor (autotutela);
  • Esquema de apoio para colaboradores que não tenham quem cuide de seus dependentes incapazes no período em que estiverem fechadas as creches, escolas e abrigos (especialmente as mães trabalhadoras).

Caso seja aprovada, a proposta será enviada para análise da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), que analisará os aspectos técnicos do protocolo sanitário. 

Depois a manifestação da Covisa, o prefeito celebrará o termo de compromisso com o setor. Só assim os estabelecimentos poderão retomar o atendimento presencial ao público quando o termo de compromisso for publicado.