Milhares de brasileiros ficam sem acesso aos valores do auxílio emergencial. Nesta quinta-feira (14), completa-se duas semanas da paralisação do pagamento dos R$ 600, administrado pela Caixa Econômica Federal. Segundo o último balanço divulgado pela instituição, R$ 35,5 bilhões tinham sido liberados para cerca de 50 milhões de brasileiros. No entanto, essa quantia permanece estagnada e não há novas previsões de depósitos.
Para quem já recebeu a primeira parcela, o valor seguinte ainda segue sem calendário anunciado. Inicialmente, o ministério da economia tinha divulgado que a nova rodada aconteceria entre a partir do dia 29 de maio, mas ainda não houve uma confirmação por parte do governo federal.
Já para os beneficiários do Bolsa Família, o valor parece estar mais seguro no que diz respeito ao cronograma, tendo em vista que os contemplados deverão receber nas mesmas datas do calendário oficial do projeto.
No entanto, o grupo enfrenta dificuldades com a aprovação do acréscimo e já registrou milhares de queixas afirmando que o benefício tinha sido negado.
Há também parte da população que registrou o cadastro no app do Auxílio Emergencial, teve os dados aprovados, mas não recebeu nenhum valor. Por fim, outra parte reclama que, mesmo dentro das regras estipuladas pela MP, a solicitação foi negada, impossibilitando o pagamento.
Resposta da Caixa
Questionada sobre esses entraves, a Caixa Economia informou que há uma série de motivos para tais questões. Primeiro, a instituição alegou que a publicação do novo calendário para a segunda e terceira rodada é de responsabilidade do governo federal e que segue aguardando as datas.
Na sequência, no que diz respeito aos pedidos em análise, Pedro Guimarães, presidente da Caixa, informou que essa triagem não passa pelas mãos dos servidores. O banco apenas recebe a lista da Dataprev com as contas dos favorecidos que tiveram as solicitações aprovadas.
“A Caixa esclarece que a responsabilidade pela análise de quem tem o direito ao Auxílio Emergencial é da Dataprev, que é a instituição do Governo Federal responsável por verificar se o cidadão cumpre todas as exigências previstas na lei, com homologação do Ministério da Cidadania“, informou o banco em nota.