Idosa descobriu movimentação milionária em sua conta do Banco do Brasil. São quase 10 anos de transações e contratação de serviços em nome da vítima. Polícia de São Paulo vai investigar o caso; entenda.
Uma investigação sobre uma suposta fraude no Banco do Brasil foi aberta pela Polícia Civil de São Paulo. A apuração vai acontecer após a família de uma aposentada de 78 anos descobrir diversas movimentações não identificadas. Segundo eles, as ações são desde 2014.
Fraude no Banco do Brasil
- De acordo com a família de Vânia Cerri, de 78 anos, afirma que o desvio chega a mais de meio milhão de reais.
- As movimentações acontecem na conta da idosa desde 2014, ou seja, são quase 10 anos que os criminosos utilizam o nome dela para realizar transações.
- De acordo com os primeiros levantamentos foram feitos empréstimos consignados, consórcios, saques e movimentações financeiras que não foram autorizadas pela mulher.
- Vânia sofreu dois acidentes vasculares cerebrais (AVC) nos últimos oito anos e tem diagnóstico de Parkinson. Com isso, ela não anda sozinha, se alimenta através de aparelhos e é considerada incapaz desde 2020.
- Entre as provas reunidas pela família está uma assinatura que não seria da idosa, o que apontaria para uma falsificação.
- Segundo a família, também foram feitas transações fora do experiente do banco e até mesmo em data em que a aposentada estava hospitalizada, 25 de julho de 2019.
- A mulher teve cartões cancelados, contas bloqueadas e até rebaixamento de categoria no plano de saúde, do qual ela depende para ter acesso ao tratamento.
- A família chegou a contratar uma perícia que identificou um rombo de R$ 579,9 mil apenas entre 2015 e 2020.
- Mas, eles acreditam que o valor total ultrapasse os R$ 2 milhões.
- O crime acontecia a tanto tempo que foram contratados 17 consórcios em nome da idosa, que somam R$ 655 mil.
Investigação da Polícia Civil de São Paulo
- Na quinta-feira da última semana o CEO do BB Consórcios, Marcel Kitamura, foi ouvido como testemunha do processo cível.
- Ele foi mantido como cópia dos e-mails trocados entre a família e a gerente geral da ouvidoria, Joice Folgati.
- Acontece que o Banco do Brasil tem se negado a oferecer cópias dos contratos supostamente assinados pela correntista.
- O banco alega que já fez o estorno de R$ 343,3 mil.
- No entanto, os advogados afirmam que esse valor não foi acordado, o que é confirmado por um dos gerentes do banco, Charles Taraboulsi.
- A investigação ainda segue na Polícia Civil.