Em uma ação emergencial, o pagamento do Bolsa Família do mês de setembro será antecipado. Isso significa que uma parcela da população com direito de receber o benefício não precisará ficar longos dias aguardando a transferência do dinheiro em conta. O sistema adiantou e unificou a data de liberação.
O pagamento do Bolsa Família é responsável por atender pelo menos 21,14 milhões de famílias em vulnerabilidade por mês. A quantia é repassada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) no valor mínimo de R$ 600, e desde março tem liberado valores adicionais por dependente.
As crianças de 0 a 6 anos recebem R$ 150 cada uma, no Benefício da Primeira Infância. As crianças acima de 7 anos até jovens de 18 anos têm direito a R$ 50 cada por mês. E as gestantes, e os bebês de até 7 meses também recebem R$ 50, estes últimos quatro grupos têm direito ao Benefício Variável Familiar.
Por isso, a média recebida por grupo contemplado no Bolsa Família fica acima de R$ 680 por mês. Quem aumentou sua renda familiar em até R$ 660 por pessoa da família entra na Regra de Proteção e tem direito de continuar recebendo o benefício pelo prazo de dois anos, mas com 50% do valor original.
Neste mês de setembro uma parte dos inscritos no Bolsa Família terão seu benefício antecipado. São os moradores do estado do Rio Grande do Sul que na última semana foram atingidos pelas fortes chuvas e passagem do ciclone extratropical. Já são pelo menos 46 mortes no estado e um crise confirmada.
Quando o Bolsa Família será antecipado?
Depois de mais de 100 mil pessoas terem sido atingidas pelo temporal no Rio Grande do Sul, o governo federal liberou R$ 239 milhões para ações socioassistenciais. Entre elas, a antecipação do Bolsa Família neste mês de setembro.
Isso significa que todos os contemplados pelo programa no estado receberão o pagamento no mesmo dia:
- Transferência do benefício em 18 de setembro para todos os contemplados, independente do final do NIS (Número de Identificação Social).
“As medidas atendem no momento os municípios do Rio Grande do Sul que já tiveram decreto de calamidade e apresentaram os planos de trabalho e os cadastros dos atingidos, na forma da legislação. (…) A orientação do presidente da República é atender a quem precisa”, afirmou o ministro do MDS Wellington Dias.