Em 2024, o salário mínimo será novamente reajustado pelo governo federal. Diante disso, muitos se perguntam se o valor de benefícios, como o Bolsa Família também serão atualizados. Descubra aqui se esta atualizaçao será feita.
Na última quinta, 31, foi entregue pelo Governo Federal o Orçamento de 2024, onde foi reservado um espaço para elevar o salário mínimo de R$1.320 atuais, para R$1.421.
Bolsa Família vai aumentar em 2024?
De acordo com o Orçamento 2024, apesar do aumento no salário mínimo, não é previsto um reajuste para o Bolsa Família.
Foi o que explicou à CNN Brasil o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, em entrevista coletiva sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). “Em relação à tabela do Imposto de Renda, foi incorporado o efeito, mas previsão para reajuste fica para depois, em um momento adequado”, disse ele à CNN.
“E do lado da despesa, não há previsão de reajuste nem para o Bolsa Família e nem para os servidores”, complementou.
Programa segue entre as prioridades
Paulo Bijos ressaltou que mesmo não contanto com essa previsão de aumento no benefício para 2024, o Bolsa Família segue entre as prioridades do governo.
“Aliás, mantém-se a ideia de que todos que devam estar dentro do Bolsa estarão e os que estiverem indevidamente no programa, a exemplo do esforço todo de regularização de cadastro, cederão espaço para quem deve estar dentro”, disse ele à CNN,
Orçamento 2024
No novo Orçamento é previsto um déficit zero em 2024, ou seja, todos os gastos e receitas ficarão igualadas, descontando os juros da dívida pública.
Através de um entrevista coletiva realizada na última quinta, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, não negou que será difícil cumprir esta meta, porém que “afirmando o compromisso em obter o melhor resultado possível”.
Para 2024, o Orçamento foi feito baseado no arcabouço fiscal, que permite que os gastos da União cresçam todos os anos acima da inflação. De acordo com a previsão da nova regra fiscal, esse aumento deve ficar entre 0,6% e 2,5%, permanecendo sempre abaixo do crescimento das receitas.
É previsto pelo governo para o próximo ano, um aumento nos gastos de 1,7% acima a inflação. Falando em números absolutos, é um crescimento de R$128,93 bilhões nos gastos.