Nesta segunda, 28, o Banco Central revelou os juros cobrados em empréstimos no país. O alto patamar cobrado assustou os consumidores. Confira todos os detalhes.
Em julho, os juros nas operações de crédito, como é o caso dos empréstimos, atingiu o patamar de 44,3% ao ano, de acordo com o Banco Central
Juros dos empréstimos impressionam consumidores
Este valor citado acima leva em conta os juros praticados para empresas, de 23,3%, e para pessoas, de 58,5%.
Quando comparamos com o mês anterior, podemos verificar uma queda de 0,3 ponto percentual, caindo de 44,6% para 44,3%. No entanto, ao olhar para o acumulado em 12 meses, taxa cresceu 3,9 pontos percentuais em média.
Pessoa física
No caso das pessoas físicas, a taxa de juros cresceu em média 5,1 pontos percentuais em comparação com o mesmo mês do ano passado, ficando em 58,5%.
Quando comparamos com o mês de junho, os juros para este público foram reduzidos em 0,6 ponto percentual.
O que levou a esta queda
Segundo o Banco Central, a redução dos juros foi causada a pela “alteração na composição das carteiras de crédito”, que é a soma do saldo de dívidas dos empréstimos e financiamentos liberados pelos bancos.
Nesta modalidade de juros, os bancos possuem liberdade para estabelecer as taxas em negociação com os clientes.
O que mais motiva a busca por empréstimos
A inflação em alta acaba impulsionando a necessidade dos brasileiros de solicitar um empréstimo. Somente com este dinheiro a mais eles conseguem suprir as necessidades básicas.
Atualmente no país, milhões de pessoas estão endividadas, de acordo com o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Por conta da inflação em alta, o orçamento das famílias fica comprometido e muitas delas não conseguem sustentar o lar e também pagar aa contas. Isto faz com que a situação vá se complicando.