Com o retorno do presidente Lula (PT) à principal cadeira do Executivo, uma série de benefícios sociais também foram colocados de volta em pauta pelo governo federal. Entre estes projetos, o Minha Casa Minha Vida está enfrentando algumas dificuldades, especialmente no estado de São Paulo; confira abaixo.
Entre os projetos sociais criados durante os governos Lula, o Minha Casa Minha Vida destacou-se por sua importância e objetivo, que é acomodar as famílias que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza em uma casa própria, onde poderão ter segurança e qualidade de vida.
Poderíamos citar outros programas como o Bolsa Família, Mais Médicos; cada programa tem o seu objetivo. Porém, apesar da tentativa do governo federal de fazer os seus programas acessíveis, a prefeitura de São Paulo alega que as medidas implementadas ao novo Minha Casa Minha Vida inviabilizam o programa.
A declaração foi dada pelo secretário municipal de habitação da prefeitura de São Paulo, João Farias (Republicanos). O secretário alegou que alguns pontos da Medida Provisória (MP) que restauraram a presença do Minha Casa Minha Vida prejudicam a população, principalmente aquelas que estão ingressas no Bolsa Família.
Como os participantes do Bolsa Família serão impactados pelo Minha Casa Minha Vida?
De acordo com o secretário, a liberação de um subsídio de 100% em casas para os moradores do Bolsa Família podem impactar diretamente na requisição de novas casas para a população. Isto porque, de acordo com o secretário, o déficit habitacional na cidade de São Paulo já avança para 369 mil habitações.
Além disto, ele também falou sobre o repasse financeiro que o governo federal realiza para a realização do programa. De acordo com o secretário, ele alega que o valor mínimo para construir uma unidade habitacional deveria ser de R$210 mil, acima dos R$170 mil pagos pelo governo atualmente.
Confira a fala do secretário sobre o tema:
“É um grande equívoco. O beneficiário precisa ter o senso de pertencimento do imóvel e o financiamento precisa ser sustentável. Com esse valor, não é possível pensar na construção de uma unidade habitacional no centro nem de São Paulo nem de nenhuma outra grande cidade.”