Nova rodada de pagamentos é anunciada pelo governo federal. Na última semana, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, informou que os saques emergenciais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão liberados a partir do dia 15 de junho. O benefício está sendo autorizado devido à crise econômica ocasionada pelo Covid-19 e ajudará milhares de brasileiros.
De acordo com o secretário, a ordem do pagamento acontecerá igual nas demais modalidades, sendo definida de acordo com a data de nascimento dos cadastrados. O secretário Adolfo informou na última sexta-feira (17), que o calendário completo será divulgado dentro de duas semanas.
Os nascidos entre janeiro e fevereiro serão os primeiros contemplados, e os de novembro e dezembro devem ter acesso ao auxílio até o dia 31 de dezembro.
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Mais um saque na Caixa
Quanto a administração da liberação, Sachsida explicou que a instituição financeira responsável será a Caixa Econômica Federal. O banco estará organizando os informes de rendimento para poder permitir os recursos por pessoa.
No entanto, será preciso finalizar os pagamentos do auxílio emergencial, que acaba de ser autorizado e perdurará pelos próximos dois meses.
“A Caixa pediu um tempo porque está dando prioridade ao auxílio emergencial [de R$ 600]. Tão logo passar essa primeira leva de pagamentos, o anúncio [do calendário dos saques do FGTS] será feito pela Caixa“, explicou o representante.
Auxílio tecnológico para sacar o FGTS
Para poder administrar e controlar o funcionamento dos pagamentos, a Caixa irá desenvolver um aplicativo gratuito. A ferramenta terá como finalidade permitir que os brasileiros consultem o valor de seus saldos e número total do saque.
Além disso, funcionará também como aporte para a realização de transferências do FGTS para contas de outros bancos.
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De acordo com a instituição, a ideia é que com o serviço online, a população não precise ir até uma agência física, de modo que não se exponha ao risco do Covid-19. Os valores dos saques e transferências serão de até R$ 1.045 e devem ser utilizados por aproximadamente 60,8 milhões de pessoas.
Segundo o ministério da economia, a medida deverá injetar mais de R$ 36,2 milhões no mercado nacional. Paulo Guedes, atual ministro, afirmou que o valor será abatido por meio dos recursos autorizados durante o período em que o país estiver em situação de calamidade pública.