Os 100 dias de Governo Lula foram marcados por um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O texto, que promete gerar milhões de empregos ainda em 2023, é composto por seis eixos estruturais que abrangem os transportes, infraestrutura social, inclusão digital e conectividade, infraestrutura urbana, água para todos e transição energética.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que o Executivo Federal teve acesso a uma lista de obras prioritárias elaborada pelos governadores, compondo o novo PAC.
Enquanto isso, os ministérios ficaram com a responsabilidade de identificar demais investimentos estruturantes que possam auxiliar na geração de empregos.
“Com muito diálogo federativo, vamos retomar as obras paradas e acelerar as que estão em ritmo lento, além de selecionar novos investimentos estratégicos por todo o país”, afirmou Lula.
O presidente disse que a lista definitiva de empreendimentos e mecanismos que compõem a PAC deve ser divulgada até o início do mês de maio. O propósito é que todas as metas sejam colocadas em prática o mais rápido possível para que milhões de empregos possam chegar aos trabalhadores brasileiros.
Qual é o objetivo do novo PAC?
Vale mencionar que as medidas anunciadas pelo novo PAC já faziam parte dos planos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Portanto, Lula afirma que o governo irá desfrutar da experiência já obtida através dos programas de concessão para aprimorar os mecanismos e torná-los mais eficientes.
De acordo com o presidente, o novo PAC irá acelerar a transição energética com a ajuda da Petrobras, que financiará pesquisas para novos combustíveis renováveis. Portanto, serão lançados editais para a contratação de energia solar e eólica, cujo papel será representar a capacidade de geração equivalente às maiores usinas hidrelétricas.
No que compete aos demais eixos do novo PAC, Lula afirmou que o Governo Federal irá expandir a velocidade da internet nas escolas, além de acelerar a construção de ferrovias, investir em melhorias nas condições de habitação de moradores de comunidades precárias, entre outras prioridades.
No transporte, as ferrovias, rodovias, hidrovias e portos voltarão a ser pensados de modo estruturante. Logo, poderão reduzir o custo do escoamento na produção agrícola enquanto incentiva o florescimento de uma base industrial ampla e limpa.
Vale destacar que a nova versão do PAC ainda não ganhou um nome oficial. Durante uma reunião realizada no mês de março, o presidente cobrou a criatividade dos ministros ao ouvir a sugestão de “novo PAC”.
“O PAC foi muito importante, criou muita coisa, mas se a gente pudesse criar um novo nome, seria importante. [Para] Mostrar que a gente está inovando”, ressaltou Lula.