A liberação do governo federal para o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600 fez com que diversos brasileiros ficassem preocupados com os requisitos para realizar o cadastro para a liberação do dinheiro. O “coronavoucher”, como é conhecido, exige do interessado a inclusão de dados comuns, como o CPF, conta bancária e renda familiar. Mas, um destes pontos tem causado problemas: a irregularidade no CPF.
A utilização do número para realizar o cadastro é essencial, porém milhões de brasileiros encontram-se com o seu CPF em situação irregular, ou seja, possui pendência na Receita Federal ou até mesmo na Justiça Eleitoral.
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Para fazer com que o recebimento do auxílio emergencial seja liberado, é necessário regularizar. Com isso, Receita Federal informou nesta segunda-feira (13) que atendeu mais de 90 mil pedidos de regularização do CPF durante o feriado de páscoa.
Visando o alto índice de solicitações, a Receita trabalhou de forma especial, com plantões que envolveram mais de 1,2 mil servidores. Com isto, o número de solicitações diminuiu no processo de regularização.
Mas, ainda na manhã da segunda-feira (13), restavam pouco mais de 7 mil pedidos não analisados. O número tende a diminuir com o crescimento nos atendimentos. Para auxiliar, o órgão também está realizando regularização de CPFs por pendências com a Justiça Eleitoral.
“No total, mais de 11 milhões de cidadãos não terão impedimento de cadastramento para efeito do recebimento do auxílio emergencial por este tipo de pendência”, explicou o órgão.
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Como regularizar o CPF
A Receita Federal veio à público detalhando que para realizar a regularização do CPF, o Cadastro de Pessoa Física, o brasileiro deve procurar o site da Receita ou aplicativo. Esta ação pode ser realizada a qualquer hora do dia.
O problema poderá ser resolvido por meio da página de serviços do órgão, preenchendo o formulário eletrônico no espaço descrito: “Alteração de Dados Cadastrais no CPF”. O atendimento presencial deve acontecer apenas se o problema persistir no site.
Nos casos em que o CPF estiver sem nenhuma irregularidade visualizada através da Receita Federal, o órgão destaca que se o usuário não conseguir realizar o cadastro no aplicativo para receber o auxílio emergencial, o entrave não está relacionado a Receita.
Logo depois de realizar o procedimento, a Caixa informa que o sistema pode demorar até três dias para visualizar a regularidade e atualizar para o usuário a finalização do cadastro. “Nas eventuais situações em que o cadastro não é finalizado, pode ser refeito, sem prejuízo da solicitação do cidadão”, pontua.