Feiras livres voltarão a funcionar em todo o país, mas sob recomendações especiais. Nessa semana, o Ministério da Agricultura liberou uma portaria comunicando a retomada de venda dos produtos em espaços públicos. A decisão foi acertada em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por emitir um guia de higiene para a realização de tais atividades.

De acordo com o governo, poderão voltar a acontecer feiras, sacolões e demais vendas do comércio varejista, como supermercados. As atividades estavam suspensas desde o fim de março, por causa da proliferação do coronavírus em todo o território nacional.
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A medida de suspensão teve como finalidade impedir a proliferação do vírus. No entanto, o ministério da agricultura alega que a paralisação total deverá afetar, entre outras coisas, no reabastecimento de alimentos e que por isso é necessário que o setor volte a funcionar seguindo os cuidados necessários.
Medidas aplicadas nas feiras livres
Ao todo, foram divulgadas 19 orientações, baseadas nas seguintes exigências publicadas pelo governo:
- Limpeza frequente das superfícies, dos veículos de transportes, locais de acondicionamento de produtos, equipamentos e utensílios;
- Aumento do espaçamento entre as bancas e entre os funcionários e entre os funcionários e clientes de, pelo menos, um metro de distância. Podem ser usadas faixas ou fitas para demarcar os limites;
- As bancas e barracas devem ser instaladas em locais amplos, preferencialmente ao ar livre;
- O lixo deve ser frequentemente coletado e estocado em local isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos;
- Disponibilização de pias com água corrente e sabonete, além de álcool 70% para uso de feirantes e consumidores;
- Luvas e máscaras não são obrigatórias, mas as máscaras caseiras podem ajudar a evitar a propagação do vírus;
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- Apenas uma pessoa responsável pelo caixa;
- Proibir qualquer tipo de degustação ou consumo de produtos no local;
- Quem prepara os alimentos deve lavar as mãos com frequência e, principalmente, depois de: tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz;
- Manter as unhas curtas, sem esmaltes, e não use adornos que possam acumular sujeiras e microrganismos, como anéis, aliança e relógio;
- Não converse, espirre, tussa, cante ou assobie em cima dos alimentos, superfícies ou utensílios;
- Afastamento das atividades, de comerciantes que estejam nos grupos de risco;
- Os trabalhadores com sintomas devem ser afastados da atividade e permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias.
Lista com o que o consumidor NÃO pode fazer
Com base nas recomendações do governo, fica entendido que o consumidor não pode:
- Ir para a feira com sintomas de resfriado ou gripe forte, como: tosse, secreção no nariz e falta de ar;
- Cumprimentar as pessoas com aperto de mão, beijo ou abraços;
- Deixar de passar álcool em gel ou lavar as mãos antes e depois de ir à feira;
- Não higienizar os produtos que foram comprados com água e sabão;
- Frequentar feiras mais movimentadas, ou, ir com toda a família para fazer as compras.