A expectativa é de que nessa semana as conversas sobre um novo reajuste no valor de salários dos servidores federais sejam finalizadas. A proposta do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) é de que a remuneração dos servidores civis que prestam serviço ao Executivo aumente em 7,8%. Caso as categorias aceitem esses termos, as medidas teriam validade a partir de 1º de março.
Além do aumento de 7,8% no salários dos servidores, a proposta do governo Lula é de que também haja um aumento de R$ 200 no valor do vale-alimentação. Esses acréscimos, porém, devem atingir apenas os servidores civis sem mudanças para os militares. A ideia é que a negociação com a categoria chegue ao acordo capaz de se limitar a R$ 11,2 bilhões já reservado neste ano para ajustar a remuneração do funcionalismo.
O anuncio, porém, gerou rebeldia dos demais funcionários públicos. Inclusive, comgreve declarada dos auditores fiscais da Receita Federal. Sindicatos argumentam que a defasagem já passa dos 30%, mas a ministra da Gestão, Esther Dweck, não acredita que a mudança no salário dos servidores possa acompanhar esse valor.
Quando o salário dos servidores vai mudar
A expectativa é de que nessa semana uma conversa com os sindicatos que representam a classe dos funcionários civis do Executivo aconteça. Tendo sido acordado o reajuste de salários dos servidores, Esther Dweck, afirmou que o governo avalia editar uma MP (medida provisória), com vigência imediata, para acelerar a implementação do reajuste.
“Os servidores merecem algum reajuste, mas dificilmente será para compensar toda essa perda“, afirmou a ministra de Gestão.
Quanto ao vale-alimentação, esse benefício também será reajustado junto com o salário. Desde 2016 a quantia repassada não é alterada, e atualmente é de R$ 458 mensais no Executivo. Com o aumento, ele passaria a R$ 658. Vale dizer, no entanto, que o auxílio alimentação é liberado apenas para trabalhadores ativos e não contempla os aposentados.