Os gastos de fim de ano podem ser excessivos para o trabalhador que não realizou um planejamento financeiro ao longo do ano. Por sorte, existem alternativas bastante populares no mercado que concedem benefícios atrativos como, economizar no Imposto de Renda (IR).
Uma dessas alternativas agregadas ao planejamento financeiro é o setor de previdência privada, em destaque pelo Brasil nos últimos tempos. Contando com um alto potencial de retorno no decorrer do prazo, além de benefícios fiscais que podem integrar a carteira de qualquer tipo de pessoa.
Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), apontam que, mais de 13 milhões de brasileiros possuem um planejamento financeiro associado à previdência privada. As contribuições e prêmios somaram R$ 11,4 bilhões no início de 2022.
De acordo com a diretora superintendente da Unicred Central Multirregional (UMC), Carolina Ramos, este público se torna ainda mais intenso nos últimos dias do ano, seja para quem já possui ou pretende adquirir um Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL).
“Essa modalidade é conhecida por ajudar na construção de patrimônio para uma aposentadoria mais tranquila e costuma ser o alvo de quem planeja aplicações com resgate de longo prazo”, explicou Carolina Ramos.
A empolgação para dar início a este tipo de planejamento financeiro é justificada pelo fato de que os investimentos em PGBL são passíveis de dedução de até 12% da renda tributável anual.
Planejamento financeiro para a previdência privada
Mesmo com a existência da previdência social e da contribuição com o INSS, muitos autônomos e empreendedores têm se interessado em conhecer mais sobre a previdência privada.
Esse método de previdência permite mais flexibilidade na quantia que se deseja poupar para o futuro e pode garantir que, na aposentadoria, você mantenha o mesmo nível de consumo e de renda financeira que tinha ao trabalhar.
Não existe uma hora a certa para fazer um plano de previdência privada, mas quanto mais cedo você tomar essa decisão, melhor será. Para ter uma ideia do motivo disso, veja dois exemplos diferentes:
Planejamento a longo prazo
Supomos que você faça seu plano de previdência privada cedo, por volta dos 25 anos de idade, e contribua com um valor de R$100 durante um período de 35 anos.
Nesse caso, a renda vitalícia, aquela que você terá todo mês a partir do momento em que se aposentar, do seu plano de previdência poderá ficar em torno de R$7 mil e você estará se aposentando aos 60 anos de idade.
Planejamento tardio
Agora suponhamos que você faça seu plano de previdência privada bem mais tarde, por volta dos 40 anos de idade, e contribua com os mesmos R$100, dessa vez por um período de 20 anos.
Você irá se aposentar aos 60 anos de idade, como no caso anterior, mas com uma renda vitalícia de apenas cerca de R$1mil por mês. O custo do investimento continua podendo ser baixo, como no exemplo anterior, mas o benefício é bem menor quando o plano de previdência é feito mais tarde.