A data de pagamento da primeira cota do Imposto de Renda 2020 foi adiada pela Receita Federal. Além disso, também foi retirada a exigência de informar o número de recibo de entrega da última declaração.
Essas medidas foram tomadas por conta do adiamento do prazo final da entrega da declaração, que passou do dia 30 de abril para o dia 30 de junho, conforme anunciado na quarta-feira (1).
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Em nota divulgada nesta quinta-feira (2), a Receita informou como vão funcionar as novas datas.
“Como consequência, a data do débito automático da 1ª cota passa de 10 de abril para o dia 10 de junho e as datas permitidas para o débito automático das demais cotas passam a ser aquelas compreendidas entre 11 de junho (originalmente era 11 de abril) e o último dia do prazo, agora, dia 30 de junho de 2020”, informou.
Com relação a anulação do recibo do ano anterior, a Receita informou que haviam contribuintes que se dirigiam às unidades de atendimento do órgão para pegar o número do recibo da última declaração. Seja pelo fato de terem perdido a versão impressa ou não possuírem acesso à mídia ou ao computador em que estava armazenando o recibo.
Com a suspensão da obrigatoriedade, o objetivo é evitar que hajam aglomerações e incentivar os contribuintes a cumprirem a quarentena. Evitando que esses precisem comparecer até unidades da Receita, de instituições bancárias e escritórios de contabilidade.
Restituição do Imposto de Renda 2020
Na quinta-feira (2), o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, afirmou que o governo vai manter o cronograma de restituição do Imposto de Renda 2020. Com isso, o primeiro lote de restituição será pago em 29 de maio.
A Receita diminuiu o número de lotes a serem pagos de 7 para 5, sendo assim, os pagamentos serão realizados até o mês de setembro.
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Segundo a instituição, o valor total das restituições do primeiro lote será de R$2 bilhões. Priorizando idosos e pessoas com deficiência.