AUXÍLIO BRASIL: governo determina novas regras para conceder abonos extras pelo projeto

Famílias que recebem o Auxílio Brasil e que tem entre seus membros crianças ou adolescentes, podem ter direito a abonos extras que chegam a R$ 2,2 mil. Estes pagamentos são feitos quando o estudante da rede pública consegue alcançar bom desempenho em competições escolares de conhecimento. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação divulgou como funcionarão as premiações. 

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AUXÍLIO BRASIL: governo determina novas regras para conceder abonos extras pelo projeto (Imagem: FDR)

Já tem pelo menos 9 meses desde que o governo federal criou oficialmente o Auxílio Brasil. Mas, apenas agora saíram as regras sobre o funcionamento do bônus que pode alavancar o valor pago de benefício para os estudantes que demonstrarem bom desempenho escolar. Estes benefícios estão previstos na lei que criou o auxílio, e são vistos como forma de incentivar os beneficiários.

Hoje, o Auxílio Brasil está pagando R$ 600 para 21 milhões de famílias brasileiras, o pagamento passou a contar com um adicional de R$ 200 em agosto deste ano. O valor original de R$ 400, no entanto, volta a ser pago em janeiro de 2023 porque por hora o governo federal não apresentou uma fonte de custeio capaz de manter a quantia maior.

Para fazer parte do programa é preciso estar inscrito no Cadastro Único, ter renda familiar de até R$ 110,00 por pessoa, ou até R$ 205,00 desde que tenham crianças e gestantes. Embora o valor mínimo fixado por lei seja de R$ 400, esta mesma legislação garante a aplicação de bônus em determinados casos.

Bônus no valor pago de Auxílio Brasil

A portaria publicada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) deixou mais claro como funcionará o bônus aplicado ao valor de pagamento do Auxílio Brasil. Antes disso, a lei que criou o programa já havia informado quem poderia receber a bonificação, sendo:

  • Estudantes do ensino Fundamental ou Médio, integrantes de famílias beneficiárias do programa de transferência de renda;
  • Desde que se destaquem em competições acadêmicas e científicas nacionais, vinculadas a temas relativos à educação básica.

Isso significa que o estudante que conquistar medalha de bronze, prata, ouro e até mesmo menção honrosa em competições acadêmicas, ganham o direito de receber a Bolsa de Iniciação Científica. A portaria indica que valem as competições que estiverem credenciadas no Ministério, e que promovam a popularização da ciência.

Quanto será pago na Bolsa de Iniciação Científica

Os organizadores das olimpíadas e competições devem enviar ao MCTI os resultados dos alunos vencedores. Será por meio desta informação que a Pasta fará o cruzamento com os dados do Cadastro Único, reconhecendo quem são os inscritos também no Auxílio Brasil.

O pagamento chega a R$ 2,2 mil porque conta com 12 parcelas mensais de R$ 100 mais uma parcela única de R$ 1 mil. Cada estudante pode receber apenas uma bolsa, isso significa que mesmo ganhando mais de uma competição o prêmio será apenas para uma delas.

As bolsas serão distribuídas 50% para alunos do ensino fundamental, e 50% para estudantes do ensino médio. O bônus será depositado diretamente na conta poupança social do Caixa Tem.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com