De acordo com o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, existem 60 instituições bancárias passando pelo processo de triagem e habilitação do consignado do Auxílio Brasil. Entre elas, a Caixa Econômica Federal que é o banco responsável por liberar o benefício mensalmente para as famílias contempladas. Por conta disso, promete vantagens e condições especiais para os clientes.
Já soma seis meses desde que o consignado do Auxílio Brasil foi lançado em forma de Medida Provisória, isso em março deste ano, e até o momento o produto ainda não está disponível no mercado. Desde que o Ministério da Cidadania publicou a regulamentação em 27 de setembro, os bancos estão se adaptando as regras para que o crédito financeiro esteja finalmente no mercado.
Na última terça-feira, 4, a Caixa Econômica Federal por meio da presidente do banco, Daniella Marques, informou que os procedimentos do banco para liberar o produto estão em processo avançado. A ideia é que pelo menos até a segunda quinzena do mês de outubro o empréstimo já esteja disponível.
De acordo com as normas do governo, nenhum banco pode fazer busca ativa por clientes. Isso significa que aqueles que pretendem contratar o consignado do Auxílio Brasil deverão por livre e espontânea vontade procurar o banco. Depois da habilitação da Caixa, ficará disponível o pré-cadastro dos interessados.
Como vai funcionar o consignado do Auxílio Brasil na Caixa
Ao anunciar a liberação do empréstimo consignado do Auxílio Brasil pela Caixa até a segunda quinzena de outubro, a presidente Daniella Marques fez outros anúncios importantes. Ela informou que o banco vai oferecer taxa de juros mensal menor do que o teto, que hoje é de 3,5% ao mês.
Para isso, Marques informou que a área de Risco e Governança do banco “está terminando a modelagem” que possibilitará operar taxas inferiores a este teto. Além disso, disse que a instituição fará uma “ação para crédito consciente” a fim de mostrar para o cliente quais são os riscos de contratar um empréstimo consignado.
A presidente acredita que o dinheiro contrato será usado por essas famílias para investir em um pequeno negócio, dar início a um projeto de empreendedorismo, ou para pagar dívidas que estão atrasadas. “E vamos entrar com conscientização das pessoas para trocarem dívida mais cara por uma mais barata”, acrescentou.
Ao contratar o produto, o cidadão terá 40% do seu benefício (de R$ 400 e não de R$ 600) descontado todos os meses para pagar o empréstimo. São parcelas de R$ 160 por mês pelo período máximo de dois anos, ou seja, em 24 parcelas.