E-commerces de comida são cada vez mais comuns, mas brasileiros ainda preferem este modelo

De acordo com um levantamento realizado pela Dunnhumby, cerca de 80% dos consumidores de supermercados que foram entrevistados pela pesquisa adquirem comida e produtos para o lar através de de canais digitais. No entanto, apenas 37% do que os consumidores gastam por mês são oriundos de meios on-line. Sendo assim, é possível constatar que o comércio digital é usado mais para reposições e compras de conveniência.

Os consumidores brasileiros ainda preferem as lojas físicas, segundo a IPCon (índice de preferência do consumidor), levantamento realizado pela Dunnhumby e que contou com a participação de 10 mil consumidores sobre 47 redes supermercadistas do país.

O formato de loja mais visitado ao longo do mês pelas pessoas é o supermercado, que recebeu a indicação de 84% dos consumidores. A pesquisa mostrou ainda que as pessoas também apreciam outros formatos de lojas como hipermercados (61%), mercearias (57%), atacarejos e sites (ambos com 41%) para decidir o que é o melhor para ela em cada situação.

A pesquisa também revelou os cinco pilares em que os brasileiros baseiam seu consumo:

Percepção de preço e promoção

Diante de um cenário de crise econômica e inflação alta, os preços e as promoções é observado como característica dominante entre os consumidores.

Variedade e qualidade

Outro o pilar é o da variedade e qualidade que considera características como disponibilidade de produtos, oferecimento de produtos, entre outros.

Experiência de loja 

Aqui o consumidor se preocupa com características como velocidade e facilidade do checkout, o atendimento e a ambientação da loja.

Sustentabilidade e impacto social

Neste ponto são considerados o compromisso da empresa com o meio ambiente, a oferta de produtos sustentáveis e impacto nas comunidades em que atuam.

Relacionamento com o cliente (CRM)

Por fim, os consumidores valorizam o desenvolvimento de comunicações úteis e personalizadas, programas de recompensa e ferramentas digitais. 

Em momentos de preços nas alturas existem algumas dicas que podem te ajudar a economizar.

Compre somente a quantidade necessária para o consumo de sua família. Fazendo isso, você evita que eles estraguem, especialmente se eles forem da categoria “feinhos” ou “vencidinhos” e ainda reaproveita alimentos prontos. É importante saber que na cozinha nada se perde, tudo se recria.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.