Para os próximos três meses, os investidores institucionais brasileiros possuem uma boa perspectiva para a bolsa de valores brasileira, a B3. Em meio às opções disponíveis na modalidade de renda variável, 46 gestores brasileiros citaram as ações preferidas, segundo levantamento realizado pelo Itaú BBA.
De todos os investidores institucionais consultados, 52,2% demonstram otimismo com o mercado de ações brasileiro nos próximos três meses. Além disso, 41,3% possuem visão neutra, e 6,5% contam com perspectiva negativa.
Ao mesmo tempo, 70,5% possuem uma visão negativa relativa ao mercado de ações dos Estados Unidos. Apenas 4,5% dos investidores institucionais mostraram uma perspectiva otimista.
O levantamento mostrou que grande parte dos investidores possui pouca alocação em empresas fora do Brasil. De todos os participantes, 65,8% aplicam entre 0% e 5% dos ativos sob gestão de companhias estrangeiras.
Perspectiva dos investidores para os setores
Com relação aos setores, os agentes de mercado preferem apostar em utilities (companhias de serviços públicos, como saneamento e energia elétrica), bens de consumo e varejo, grandes bancos, saúde e transporte e logística.
Na outra ponta, os investidores institucionais indicaram uma perspectiva negativa para os segmentos de mineração, construção civil, educação, papel e celulose e telecomunicações.
Entre as commodities que devem ter boa performance nos próximos três meses, 65,9% dos investidores institucionais citaram o petróleo e derivados. Outro destaque foram as soft commodities (produtos agrícolas ou pecuários, citadas por 22,7% dos participantes.
Ações preferidas de investidores institucionais
A pesquisa foi realizada entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro. Entre os gestores brasileiros consultados, 56,5% são gestores de fundos e 43,5% são analistas setoriais. Estas foram as três ações da bolsa de valores brasileira mais citadas:
- Eletrobras (ELET3; ELET6): 34,8% dos votos
- Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4): 19,6% dos votos
- Localiza (RENT3): 17,4% dos votos
A Eletrobras aparece como a ação preferida dos gestores após sua privatização. Atualmente, a empresa lidera na geração e transmissão de energia elétrica no Brasil. A companhia tem previsão de investimentos de R$ 48,3 bilhões até 2026.
Os grandes motivos citados no momento de escolher alguma companhia da bolsa de valores foram a forte geração de caixa, previsão de revisão de lucros, e valuations atrativos em comparação à média histórica.
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