O prazo para a retirada do saque-imediato do FGTS está acabando e milhares de pessoas já tiveram acesso ao benefício. Liberado desde agosto de 2019, o auxílio está prestes a encerrar o seu primeiro calendário de pagamento e tem como finalidade, segundo o governo federal, ser uma gratificação para os trabalhadores. No entanto, mediante a crise ocasionada pelo Covid-19, especialistas afirmam que quem ainda não teve acesso a quantia deve repensar na hora de utiliza-la.
Segundo os economistas, com o atual cenário nacional e mundial, é preciso poupar valores, tendo em vista que há uma grande crise financeira em desenvolvimento e sem prazo de contenção, até o momento. Por isso, eles alertam para que aqueles que ainda não utilizaram a quantia, a resguarde para um momento de necessidade extrema.
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No Brasil, a expansão do Covid-19 vem gerando uma série de modificações em todos os setores, sejam eles na área de saúde, construção, direito, entre outros.
Desde a última semana, para conter os efeitos da pandemia, o governo federal tem anunciado um pacote de medidas que, entre outras coisas, poderá reduzir o salário dos trabalhadores e até mesmo congelados por três ou quatro meses.
Mediante a esse cenário, o recomendado é que não só do FGTS, como também demais auxílios ofertados, fiquem guardados e sejam bem administrados. O ideal é que a quantia possa quitar necessidades básicas como:
- Contas de aluguel;
- Energia;
- Feira;
- Internet;
- Plano de saúde;
- Entre outras.
Quem segue com os empregos garantidos, ainda assim deve reter o benefício, pois como mencionado, o cenário é de instabilidade. É válido ressaltar também que o mercado está sofrendo os impactos do isolamento e que a paralisação de compra e venda tende a aumentar o preço de produtos como alimentos.
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Já para os autônomos, além do FGTS, há uma previsão de recebimento de R$ 200 por meio do governo federal. O recomendado é que ambos os auxílios sejam reservados e que os cidadãos contabilizem suas despesas prioritárias para que as mesmas possam ser quitadas com essa quantia.
Compras parceladas, gastos referentes a lazer, entre outras atividades, devem ser suspensas temporariamente até que a economia se estabilize.