Neste domingo (22), a Confederação Nacional de Bens de Comércio, Serviços e Turismo, enviou para o Presidente da República, Jair Bolsonaro, um plano de ação do Sesc e Senac, no valor de R$1 bilhão de reais para a conscientização no combate ao coronavírus e à prestação de serviços nos próximos três meses.
Sendo assim, as instituições do Sesc e Senac que se localizam em diversos municípios carentes serão utilizadaa para reduzir os impactos da pandemia.
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A proposta também foi enviada para os ministros da Economia, Paulo Guedes e da Saúde, Luiz Mandetta; ao presidente do Senado Federal, David Alcolumbre e ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
A ideia é que as ações sugeridas sejam implementadas em substituição ao corte de 50%, por três meses, nas contribuições ao sistema S. De acordo com o que foi definido em plano emergencial divulgado pelo governo no início desta semana, cujo o efeito financeiro equivale a R$1 bilhão.
Em entrevista, o presidente da CNC, José Roberto Tadros comentou sobre essa decisão.
“A Confederação, através do Sesc e do Senac, está preparada para ajudar o governo na conscientização para reduzir os impactos do coronavírus na sociedade brasileira, assim como no combate à epidemia. Temos estrutura, capilaridade e pessoal, assim como canais de comunicação já abertos com as comunidades. Nossas propostas poderão ser, inclusive, adaptadas a mudanças que venham a ser sugeridas pelo Ministério da Saúde”.
Esse plano deve ser executado no meses de abril, maio e junho pelo Sistema do Comércio, que visa mobilizar e disseminar o conhecimento, aperfeiçoamento de competências dos profissionais da área de saúde que atuarão no contexto da pandemia, além de apoio e instrumentalização à política pública de combate ao vírus e de segurança alimentar.
Hoje, o Sesc e Senac estão presentes em mais de 2.400 municípios, prestando atendimentos nas áreas de educação, saúde, lazer, cultura, assistência, programa de distribuição de alimentos. Chegando onde muitas vezes o poder público não consegue alcançar.
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A proposta do governo de suspender o pagamento do sistema S como benefício para o empresariado, em nada irá amenizar os impactos da crise, defendem os representantes da organização.
A justificativa é que para as empresas contribuintes (cerca de 600 mil de médio e grande portes), a economia média mensal será em torno de 350 reais por empresa, não representando, assim, uma retorno expressivo que justifique a desconstrução do sistema.