O setor de comércio e serviços que é o maior empregador do país, sofre com os efeitos da pandemia do coronavírus. Apenas nas atividades de turismo, bares e restaurantes, a crise coloca em risco ao menos 9 milhões de vagas, conforme as estimativas do segmento.
O fechamento dos estabelecimentos de algumas capitais nesta semana, fez com que o representantes do empresariado esperassem novas medidas do governo para conter as demissões em massa.
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A Confederação Nacional do Comércio (CNC), enviou uma série de reivindicações ao governo federal para ajudar o setor a atravessar a crise.
Essas medidas incluem a prorrogação do pagamento do Imposto de Renda e as demais contribuições por um prazo de 180 dias.
Além disso, a liberação de saque de até 50% do FGTS para os trabalhadores e a adoção da suspensão temporária do contrato de trabalho, o que é chamado de lay-off.
A organização solicita linhas de crédito sem ou com juros que sejam subsidiados pelo governo para o capital de giro, que são os recursos necessários para o dia a dia da empresa.
O setor pode aumentar provisoriamente o limite de crédito consignado para 40% do salário ou benefício.
Em entrevista ao jornal O Globo, o economista-chefe da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, estima que o turismo deve perder R$4 bilhões em receitas em apenas dois meses.
“Hotéis, bares e restaurantes precisam receber incentivos fiscais, o que significa adiamento do pagamento de impostos e do FGTS de trabalhadores. O setor de serviços é o mais prejudicado e, especialmente no turismo, se não houver esse tipo de medida, o desemprego será maciço”, disse.
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São seis milhões de empregados que realizam a movimentação de R$250 bilhões ao ano, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
A entidade ainda requer que os trabalhadores do setor recebam um salário mínimo, que hoje é de R$1.045, vindo do governo federal durante o período que os estabelecimentos estiveram impedidos de operar.