Levantamento identifica POUPANÇA milionária de BOLSONARO, veja o valor e seu rendimento

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) tem mais de R$ 591 mil na poupança, segundo a declaração oficial de bens ao Tribunal Superior Eleitoral, entregue na terça-feira (9).

Bolsonaro menciona IMPORTANTE ATO que irá IMPACTAR a economia brasileira
Levantamento identifica POUPANÇA milionária de BOLSONARO, veja o valor e seu rendimento. (Imagem: FDR)

 Ele divulgou um patrimônio total de R$ 2.317.554,73, que inclui imóveis, dinheiro em contas correntes dentro do país, investimentos em poupança, entre outros. Bolsonaro é o candidato à Presidência que deixa mais dinheiro na poupança. 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também tem dinheiro aplicado nesse investimento, mas muito menos. Ainda que o dinheiro renda na caderneta, a inflação é ainda maior, ou seja, o dinheiro deixado na poupança perde poder de compra

A aqueles familiarizados com a mecânica dos investimentos, sabem que o retorno da poupança é o menor da renda fixa. Se deixar esse valor investido por um ano, Bolsonaro deve ter um rendimento de R$ 36.521,01, o equivalente a um rendimento de 6,17% ao ano.

No entanto, há algumas opções mais vantajosas para o atual presidente sem correr grandes riscos. Ao colocar a mesma quantia com  Tesouro Selic, por exemplo, em que o pagador é o governo federal, Bolsonaro embolsará R$ 45.122,90 após um ano de investimento, já livre de imposto de renda. O valor corresponde a uma rentabilidade líquida de 7,66% ao ano.

A aplicação em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agronegócio) também é uma possibilidade, com a vantagem de que esses ativos não pagam imposto de renda. Se deixar os R$ 591 mil aplicados em uma LCI ou LCA que pague 100% do CDI, ao fim de um ano, o Presidente Bolsonaro teria R$ 55.559,91 a mais.

Como escolher?

A principal dúvida geralmente é na hora de comparar CDBs, que pagam imposto de renda sobre os lucros, com LCIs e LCAs, que são isentos. Além do imposto de renda, quem investe em CDBs e realiza resgates em até 30 dias após a aplicação paga IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre os lucros, a tabela é regressiva e vai de 96% a 3%.

Segundo Marcelo d’Agosto, consultor financeiro, o principal fator a ser observado é o tempo que o dinheiro ficará na aplicação, já que a alíquota de imposto de renda cobrada nos lucros dos CDBs é regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar lá, menos imposto é descontado.