Considerado o país mais atingido pelo coronavírus, a China registrou um número de mais de 81.048 casos, ocasionando na morte de 3.208 pessoas. A região foi a primeira a dar indícios das existência da doença, iniciada em dezembro de 2019. Desde então, universidades, escolas, centros de compras e demais setores da indústria foram totalmente paralisados para conter a proliferação do vírus.
Nessa segunda-feira (16), o governo chinês divulgou o primeiro balanço econômico pós período de crise. Entre as consequências da pandemia, somente nos primeiros três meses do ano, a produção industrial registrou a maior queda das últimas três décadas. Isso aconteceu porquê, com o surgimento da doença, as fábricas precisaram ter suas atividades encerradas.
A importação e exportação de produtos foram paralisados. Além disso, a região passou a ser evitada por toda a economia mundial, na tentativa de conter a infecção. Nos estados chineses, os moradores precisaram parar de circular nas ruas. Até mesmo farmácias e supermercados tiveram suas portas fechadas.
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O governo precisou tomar uma série de medidas restritivas, impossibilitando totalmente a circulação de pessoas. As indústrias ficaram sem trabalhadores, gerando uma desvalorização de 13,5% entre janeiro e fevereiro, em comparação com a mesma época em 2019. Tais números contabilizaram o resultado mais fraco da história desde 1990.
Avaliação por setor atingido pelo coronavírus
Na área de alimentos, até mesmo a produção de mel foi impactada. Com a impossibilidade de sair, estando em período de quarentena, os apicultores tiveram milhares de abelhas mortas, tendo em vista que não podiam realizar a manutenção dos criadouros.
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Já na área de investimento urbano e varejo, as vendas caíram consideravelmente, tendo números negativos em comparação ao ano passado.
Entre os dois primeiros meses deste ano, o investimento foi 24,5% mais baixo, tendo as vendas 20,5% menores. Quanto a taxa de desemprego, essa cresceu 6,3% em fevereiro, enquanto em dezembro de 2019 estava em 5,2% em dezembro.
No entanto, mesmo com os números alarmantes, especialistas da agência de estatísticas afirmam que a economia da região será recuperada em curto prazo, tendo em vista que os gestores irão desenvolver atividades e políticas de pró-crescimento e fortalecimento de mercado após o coronavírus.