Apesar da iniciativa do Governo Federal em conceder uma ajuda de custo para a aquisição do botijão de gás de cozinha, governos estaduais foram adiantados. É o caso do Governo do Estado de São Paulo, que concede o Auxílio Gás paulista para 426 mil famílias.
Assim como no âmbito federal, o foco é a população vulnerável que se enquadra nas linhas de pobreza e extrema pobreza. O Auxílio Gás está associado ao programa Bolsa do Povo, liberado em três parcelas bimestrais, amparando cerca de dois milhões de paulistas indiretamente.
Recentemente, o Governo de SP fez um reajuste de 10% no valor, passando de R$ 100 para R$ 110 por família. O aumento foi homologado pelo governador do Estado, Rodrigo Garcia. O aumento foi feito visando compatibilizar os preços atuais do botijão de gás de cozinha de 13 kg.
“A gente está aumentando os programas sociais do Estado, como o Vale Gás e outros, no limite que a lei permite porque sabemos que a vida não está fácil e precisamos ajudar quem mais precisa”, afirmou Rodrigo.
De acordo com o levantamento mais recente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás de cozinha em São Paulo no mês de maio foi de R$ 111,81. O valor mínimo ficou em R$ 89 e o máximo em R$ 150.
Em junho de 2021 o valor médio do mesmo produto era de R$ 91, quando o Auxílio Gás paulista foi lançado. No âmbito nacional, a média do botijão de gás de 13 kg chegou a R$ 112,90 em maio.
Critérios do Auxílio Gás
Para receber o Auxílio Gás em São Paulo, as famílias vulneráveis precisam estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Ficam impedidos os beneficiários do Auxílio Brasil e que comprovem o recebimento de uma renda mensal per capita de até R$ 178.
Não há a necessidade de se inscrever no programa , pois a inclusão é automática para aqueles que se enquadram nos critérios de elegibilidade. Para saber se foi aceito ou não basta acessar o portal do Auxílio Gás e inserir o Número de Identificação Social (NIS) para descobrir o resultado.