Bolsonaro é acusado de usar a estrutura do Governo em prol de sua campanha para as eleições que acontecem em outubro. A situação vem sendo percebida diante do esforço do presidente em alinhar políticas do governo aos seus interesses eleitorais.
Com a aproximação das eleições de 2022, os resultados das pesquisas de intenção de voto colocando o presidente Jair Bolsonaro em segundo lugar passam a preocupar o atual Chefe do Executivo, que tenta buscar alternativas de recuperar pontos com o eleitorado.
Bolsonaro usa de políticas de governo para se reeleger
Correndo contra o tempo, a pouco mais de três meses das eleições, Bolsonaro tenta reverter o cenário das pesquisas. Utilizando do cargo presidencial para alavancar sua campanha, com estratégias de direcionar políticas de governo aos seus interesses eleitorais.
O que tem se visto é uma movimentação de alinhamento dos ministros e medidas governamentais aos discursos de reeleição feitos pelo presidente. Pautas como a gestão da Petrobras e a alta dos combustíveis são alguns exemplos que vêm sendo apontados.
Com o aumento dos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras sendo uma das principais preocupações dos eleitores, Bolsonaro tem se empenhado na ofensiva contra a empresa na tentativa de reverter a situação ou diminuir o impacto no bolso do cidadão.
Outro recurso que vem sendo utilizado pelo titular do Planalto em sua campanha é o reforço do discurso de descredibilização do processo eleitoral do Brasil, se colocando contra as urnas eletrônicas. Ponto que já é tido como uma marca de Bolsonaro e que após os resultados das pesquisas apontarem o pior dos cenários para o presidente, que seria uma derrota para o candidato petista, Lula, vem sendo ainda mais abordado.
Medidas apontadas como estratégia de campanha do governo Bolsonaro
Tendo em vista a aproximação das eleições e os indicativos não muito otimistas para Jair Bolsonaro, as estratégias de movimentações do seu último ano de governo antes de uma nova votação tentam reverter as impressões do conturbado mandato do presidente.
Entre as medidas de cunho eleitoral, o fim das ações de combate a pandemia, as mudanças no Auxílio Brasil, fortemente associado ao seu governo, estão entre os principais feitos alinhados aos discursos do presidente.