Em maio, devem estrear dois novos canais de TV públicos do governo Jair Bolsonaro. O canal Educação e a TV Libras, voltada para deficientes auditivos, se unem aos outros dois canais ligados ao Planalto: TV Brasil 1 e 2. Em sua campanha eleitoral, o presidente garantiu que fecharia a TV Brasil por se tratar de um “cabide de empregos” da esquerda.
Bolsonaro, além de não fechar a TV Brasil, criou os dois novos canais com apadrinhados e apoiadores. As emissoras terão o comando do MEC (Ministério da Educação), porém, a gestão ficará a cargo EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
A assessoria do MEC enviou a coluna de Ricardo Feutrin o contrato nº27/2021, que mostra que o mesmo foi assinado em outubro do ano passado. Ele válido por um ano podendo ou não ser renovados por até 5 anos.
É previsto um gasto de R$ 25.375.114,65 para o primeiro ano do acordo, que começou em outubro do ano passado. Deste total, são R$ 12.215.305,90 de valor fixo, e R$ 13.159.808,75 por demanda (produção de conteúdo).
É curioso que estes dois canais já estavam em operação quando o governo Bolsonaro começou, a TV Escola e a TV Ines.
Porém, o ex-ministro Abraham Weintraub, em uma decisão que feria contrato com a fundação Roquette Pinto, rescindiu de forma unilateral os contratos (que na ocasião não chegavam a R$ 14 milhões).
Desta forma, o governo atual pagará quase o dobro por canais que já existiam. Para formar uma equipe para a TV Libras, o governo recontratou toda a equipe que já fazia a TV Ines.
TV Escola
TV Escola é um canal de televisão brasileiro fundado no dia 4 de março de 1996. Pertence a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, uma organização social. É transmitido em algumas localidades do Brasil pelas TVs abertas e em todo o país pelas antenas parabólicas digitais e TVs por assinatura