Conheça mais sobre o Stark Bank, fintech que recebeu quantia milionária do fundador da Amazon

Nesta segunda, 11, a Stark Bank, plataforma de soluções financeiras para empresas, comunicou que recebeu um aporte de US$45 milhões liderada pelo fundo de investimento Ribbit Capital e que incluiu entre outros o fundo Lachy Groom e a Bezos Expeditions, de Jeff Bezos, criador da Amazon.

Este anúncio veio após quase quatro meses depois da fintech fundada em 2018 ter efetuado sua primeira captação de investidores de capital de risco, de US$13 milhões, sinalizando como os prazos entre os aportes em startups brasileiras vem caindo de forma acelerada ao passo que cresce a disputa com grandes bancos.

Participaram também desta nova rodada, os criadores do Airbnb, da Kavak e os executivos da DST, Visa e Coinbase. A fintech não divulgou a avaliação do novo aporte, porém, o fundador Rafael Stark, afirmou que a transação a deixa “perto da condição de unicórnio”, termo que é usado para representar startups avaliadas em pelo menos US$1 bilhão.

A Star Bank, além de oferecer soluções de gestão de contas a pagar e a receber, também comercializa produtos de câmbio, cartão corporativo, folha de pagamentos e gestão de cobrança através de boleto e PIX. A empresa está expandindo serviços como controle de gastos, conciliação e gestão financeira, ao passo que procura ganhar terreno entre os grandes bancos de varejo.

A fintech informa que possui cerca de 300 clientes entre médios e grandes, a maioria de negócios também baseados em tecnologia, incluindo Quinto Andar, Loft, Buser, Bitso, além da Colgate.

De acordo com o executivo, os novos recursos irão permitir que a empresa adicione produtos de investimentos, oferta de crédito e recebimento de pagamentos através de cartão.

A empresa também começará a alugar a infraestrutra para atender outras fintechs e instituições financeiras, com APIs (tecnologia para interface entre aplicativos) para participantes diretos e indiretos do PIX, emissão de cartões com a marca dos clientes e emissão de CCBs (Cédula de Crédito Bancário).

“Queremos impulsionar fintechs e permitir que possam emprestar dinheiro usando nossa CCB e que qualquer empresa possa emitir cartão com sua marca em menos de uma semana”, falou a empresa à Reuters, dizendo que o plano é aumentar seu faturamento em 10 vezes em 2022.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.