Em fevereiro, o paulistano teve que pagar mais para levar para seu lar os 39 produtos que compõem a cesta básica. O aumento foi pequeno, de apenas R$0,37 centavos, mas que em meio a um cenário de alta, faz diferença. Em decorrência dos produtos de alimentação, o preço da cesta básica ficou em R$1.100,35, em média.
No mês, a alta foi de 0,03%. Em janeiro, o valor da cesta básica ficou em R$1.099,98, representando uma alta de 1,1% em comparação com preço registrado em dezembro de 2021.
Segundo o levantamento realizado todos os meses pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP, os produtos que mais tiveram aumento no último mês foram o biscoito recheado 4,79%, o leite (litro) 4,55% e a batata, produto que ficou com a variação mais alta.
No caso da batata, o aumento de 15,23% pode ser explicado por fatores ligados ao clima. Em decorrências das fortes chuvas que prejudicaram a colheita por diversos dias durante o mês, o preço nos supermercados chegou a R$ 5,60.
A pesquisa realizada em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostrou que no agregado, o grupo alimentação teve variação positiva de 0,24%. O grupo de produtos de limpeza e higiene pessoal, por sua vez, teve variação negativa de 2,09 e 0,79, respectivamente.
Dentre todos os produtos pesquisados no mês, 18 tiveram alta, 19 caíram de preço e dois ficaram estáveis. Ficaram entre os produtos que menos tiveram peso no cálculo final o presunto fatiado (-4,87%), o frango resfriado inteiro (kg)(-4,73%) e o pacote de papel higiênico com 4 unidades (-4,72%)
Considerado a variação anual entre fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022, o crescimento foi de 8,45%. Sendo assim, há um ano a cesta básica estava custando R$ 1.014,63.
De acordo com a Dieese, mais da metade do salário mínimo, atualmente em R$1.212 é voltado para a cesta básica. O órgão revelou que a a cesta básica consumiu 56,1% do rendimento mensal do salário mínimo em fevereiro.