Conflito entre nações impacta no mercado internacional. Nessa quinta-feira (25), o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, informou que irá travar a economia da Rússia. De acordo com ele, será adotado um “pacote maciço de sanções” que terão como finalidade inviabilizar o rendimento do país. Entenda.
Os ataques entre Rússia e Ucrânia estão contando com a interferência de diversas nações. Nas últimas 24h, lideres de países como o Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, entre outros, se pronunciaram objetivando restringir a economia russa.
Boris Johnson, do Reino Unido, informou que irá travar a economia, depois que o presidente Vladimir Putin iniciou as operações militares de invasão a Ucrânia.
“A Ucrânia é um país que por décadas desfrutou de liberdade, democracia e o direito de escolher seu próprio destino. Nós e o mundo não podemos permitir que essa liberdade seja simplesmente extinta. Não podemos e não vamos simplesmente desviar o olhar“, afirmou o gestor.
“Hoje, em conjunto com nossos aliados, vamos chegar a um acordo para um pacote maciço de sanções econômicas projetadas a tempo de travar a economia russa”, completou Johnson.
Estratégia de ação
O Reino Unido informou que irá sancionar 100 pessoas e entidades para participar das ações contra a Rússia. Trata-se do “o maior e mais severo” pacote que a Rússia já viu”, alegou o ministro.
Entre as medidas a serem adotadas estão uma série de ações que inviabilizam o funcionamento de empresas e fabricantes que “apoiam a máquina de guerra de Putin”, bem como a Bielorrússia, “por seu papel no ataque à Ucrânia”.
De modo geral, o país deixou claro que não aprovará aqueles que estão ao lado da Rússia, movendo todos os esforços necessários para afeta-los economicamente.
“Esses poderes nos permitirão excluir totalmente os bancos russos do sistema financeiro do Reino Unido“, disse, reforçando que empresas estatais e privadas também ficaram sem poder “arrecadar fundos no Reino Unido, proibindo negociar seus títulos e fazer empréstimos a eles”.