A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, está se preparando para disponibilizar operações com criptomoedas. Os serviços seriam por meio da plataforma de investimentos Aladdin. A informação foi divulgada pela CoinDesk, por meio de três fontes ligadas à companhia.
De acordo com a CoinDesk, os planos da BlackRock abrangem a possibilidade de contratação de crédito com criptomoedas como garantia. Os servidores institucionais — como grandes corporações, fundos soberanos e fundos de pensões — também terão acesso aos serviços.
Uma das fontes declarou que a empresa possibilitará que os clientes negociem criptomoedas pela Aladdin (sigla em inglês para Ativo, Passivo, Dívida e Rede de Investimentos Derivativos).
A Aladdin é uma plataforma utilizada por investidores gestores de fortunas e investidores de fortunas. Não foi especificada quando seria a data de lançamento das novidades.
Em junho do ano passado, a companhia já havia indicado suas estratégias. Na ocasião, houve a abertura de uma vaga para contratação de um líder de estratégia blockchais para a Aladdin.
Grandes instituições financeiras têm explorado o mercado de criptomoedas
Conforme a CoinDesk, grandes instituições financeiras dos Estados Unidos — como a Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi —, têm se envolvido, cada vez mais, com o mercado cripto. As empresas estão adotando estratégias “cautelosas”.
Segundo registro na Comissão de Valores Mobiliários norte-americana (SEC, na sigla em inglês) a BlackRock já negocia contratos futuros de bitcoin da CME.
A gestora também possui o objetivo de oferecer o iShares Blockchain e o Tech ETF. Este fundo, negociado em Bolsa, segue um índice composto por companhias de criptografia nos Estados Unidos e em outros países.
A BlackRock ainda tem 16,3% da MicroStrategy. Esta é uma companhia que possui aquisições de bitcoin comunicadas regularmente pelo CEO, Michael Saylor.
Uma segunda fonte declarou que a BlackRock vem buscando entrar em ação total com cripto. A pessoa declara que a empresa procura fornecedores do setor.
Segundo uma terceira fonte, dentro da companhia, há um grupo de trabalho de cerca de 20 ou mais pessoas que tem avaliado o mercado de criptomoedas. Conforme a fonte, os profissionais observam o fluxo que todos estão recebendo, e desejam passar a ganhar algum dinheiro com isso.