Mudanças em Brasília. Após o comunicado de saída de Osmar Terra do Ministério da Cidadania, o presidente Jair Bolsonaro repassa o cargo para um novo aliado. Na tarde dessa terça-feira (18), Onyx Lorenzoni foi nomeado o novo representante parlamentar dos programas sociais do governo. Ele será responsável por coordenar projetos como o Bolsa Família, por exemplo, que está passando por reformulações.
Entre suas funções, o parlamentar terá que atuar na área de desenvolvimento social, monitorar a eficácia do Criança Feliz, Cadastro Único e Bolsa Família. Além de fornecer suporte para a Secretaria Especial de Esporte.
Deputado federal desde 2003, Onyx já vinha sendo cotado por Bolsonaro há anos. Durante sua campanha eleitoral, o presidente realizou uma serie de articulações políticas em parceria com o parlamentar. Ao tomar posse, o colocou enquanto ministro da Casa Civil e na sequência o transferiu para o ministério da cidadania.
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Na Casa Civil, Onyx foi responsável por organizar as estratégias entre os ministérios em parceria com o Congresso Nacional. Entretanto, a partir do segundo semestre de 2019 enfrentou embates políticos com o ministro Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo, que assumiu o cargo.
Seu nome chegou a ser cotado ainda para a gestão do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), responsável pelas privatizações do governo federal, mas acabou sendo assumido por Paulo Guedes, atual Ministro da Economia.
A frente do Ministério da Cidadania, o parlamentar afirmou desejar dar andamento ao projeto de reformulação do Bolsa Família. Garantiu que irá continuar com as ações de fiscalização e desligamento dos brasileiros que estão recebendo os auxílios de forma inadequada e reforçou seu comprometimento para com as agendas sociais do governo.
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Além dos ministros citados, Bolsonaro veio reformulando as seguintes cadeiras do Palácio:
- Casa Civil: Walter Braga Netto, general do Exército
- Secretaria de Governo: Luiz Eduardo Ramos, general do Exército
- GSI: Augusto Heleno, general do Exército
- Secretaria-Geral: Jorge Oliveira, major da Polícia Militar do Distrito Federal
Sobre os boatos da saída de Paulo Guedes, o presidente afirmou que não está em seus planos e que sente-se seguro com a nomeação do ministro. Juntos, eles devem atuar na reforma administrativa ao longo dos próximos meses.