No ano passado, devido à pandemia de Covid-19, o governo criou programas para ajudar aos trabalhadores e a população em situação de vulnerabilidade social. Diante desse cenário, o governo pagou o Auxílio emergencial e o BEm (Benefício Emergencial).
O Auxílio emergencial foi pago em 2020 por nove meses, sendo as cinco primeiras parcelas de R$ 600 e as últimas de R$ 300. O programa contemplou mais de 68 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social, inclusive quem recebia o Bolsa Família.
O foco foi as pessoas desempregadas, trabalhadores autônomos, Microempreendedores Individuais (MEI) e beneficiários do Bolsa Família. O objetivo foi ajudar esses brasileiros a enfrentar a pandemia de Covid-19 e a crise econômica gerada.
Porém, mesmo diante da segunda onda da pandemia o governo finalizou os pagamentos do Auxílio emergencial de 2020 no mês de dezembro. Após pressão dos parlamentares o governo iniciou mais uma rodada de pagamentos.
Além do Auxílio emergencial, o governo também pagou no ano passado o BEm. Esse programa teve como objetivo garantir o emprego dos brasileiros, mesmo diante da crise e fechamento dos estabelecimentos ou redução de horário.
Com a pandemia, as empresas tiveram que adotar medidas de proteção, como o distanciamento social e redução de jornada de trabalho. Diante disso, houve o aumento de demissões, gerando redução no quadro de funcionários.
Para evitar esse problema, o governo criou o BEm e as empresas aderiram ao programa. Esse permitiu a redução na jornada de trabalho e de salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho, sem a perda no valor do salário dos funcionários.
Diante disso, o BEm complementava o valor do salário do funcionário garantindo assim o recebimento integral. Assim como o Auxílio emergencial, o BEm voltou a ser pago neste ano, devido à segunda onda da pandemia.
Os dois benefícios ajudaram os brasileiros sendo considerados os programas mais bem pagos em 2020. O Auxílio emergencial, por exemplo, fez com que a renda familiar subisse entre 40% e 60%, passando de R$ 400 para mais de R$ 600.
O aumento no rendimento familiar varia de acordo com a região, sendo mais notada no Nordeste. A causa é o fato dessa região ter o maior percentual de beneficiários do Auxílio emergencial.