Nesta quarta-feira (12), a Caixa Econômica Federal lançou uma nova linha de crédito para as empresas que pertencem ao setor da construção civil. A novidade promete movimentar o setor nos próximos meses.
A nova linha de crédito oferecida para o setor terá algumas regras como: atenderá apenas as pessoas jurídicas, será baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerada a inflação oficial do país.
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As construtoras terão acesso ao sistema a partir da próxima segunda-feira (17). Segundo a Caixa Econômica, as operações que serão realizadas por meio dessa nova linha de crédito terão as seguintes taxas anuais:
- 3,7% para as empresas que optarem por receber o dinheiro do banco;
- 7,8% mais a variação do IPCA para as empresas que recebem o dinheiro em outro banco.
Antes, as taxas de crédito para as empresas do setor de construção civil eram as tradicionais e estavam atreladas apenas à Taxa Referencial (TR).
A medida tem como objetivo oferecer alternativas para que as empresas possam descobrir qual dessas linhas de crédito é mais eficiente para o seu negócio.
Em entrevista ao portal G1, o presidente do banco, Pedro Guimarães, comentou sobre essa ofertas de crédito para as empresas do setor.
“Quanto mais opções nós oferecemos, mais você vai conseguir discutir qual é mais eficiente. […] A gente imagina que haverá uma capacidade de melhora no produto e uma redução potencial de uma linha em detrimento da outra”, afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Na quarta-feira (12), o banco divulgou também a redução dos juros que serão cobrados nas operações baseadas na Taxa Referencial (TR).
De acordo com a Caixa, a queda é de 2,75 pontos percentuais para os clientes que manterem um relacionamento com o banco. Em outras situações, a taxa mínima passará de 13,25% para 11,75% ao ano, somando a taxa referencial.
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Além disso, as construtoras poderão acessas outras modalidades de empréstimos com índices de correção diferenciados, como o Certificado de Depósito Bancário (CDI), mais próximo à Selic (taxa de juros básica da economia), atualmente em 4,25% ao ano.
Além do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), já ofertado aos consumidores desde agosto do ano passado.