Na última quarta-feira, 6, o Governo do Estado de São Paulo divulgou o calendário oficial para a dose de reforço da vacina contra a COVID-19. O público-alvo serão as pessoas que receberam a segunda dose do imunizante até o mês de abril.
A previsão é para que a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 seja aplicada em todo o grupo elegível até a primeira semana do mês de novembro.
Esta etapa do cronograma de vacinação teve início no mês de setembro com os idosos e, na segunda-feira, 4, foi ampliado para atender os profissionais de saúde que receberam a segunda dose há seis meses.
Apesar de se tratar de um calendário oficial, vale mencionar que tem caráter instrutivo. Ou seja, basta que a pessoa que tenha tomado a segunda dose há, pelo menos, seis meses, procure um posto de vacinação mais próximo para concluir a imunização.
Ao divulgar o calendário da dose de reforço da vacina contra a COVID-19, o governo paulista teve por objetivo conscientizar e alertar a população sobre a importância da imunização.
É importante explicar que o prazo de seis meses foi estabelecido como uma média ao analisar o início da vacinação deste público, bem como o intervalo entre as doses de cada marca de vacina.
Por exemplo, os idosos e profissionais da saúde que receberam a CoronaVac com um intervalo de 28 dias entre os meses de fevereiro e março já podem tomar a dose de reforço esta semana.
Enquanto isso, os idosos imunizados com a AstraZeneca que precisaram esperar três meses para receber a segunda dose entre março e abril, poderão completar o esquema de vacinação com a terceira dose da vacina contra a COVID-19 até o final de outubro.
Veja as datas do calendário instrutivo a seguir:
- 4 a 10 de outubro: idosos de 60 a 69 anos e trabalhadores da saúde;
- 11 a 17 de outubro: 80 anos ou mais;
- 18 a 24 de outubro: 75 a 79 anos;
- 25 a 31 de outubro: 70 a 74 anos.
Durante a coletiva de imprensa que deliberou o calendário da dose de reforço da vacina contra a Covid-19, o governo estadual voltou a defender o uso da CoronaVac, imunizante produzido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Estudos em andamento no Brasil analisam a possibilidade de utilizar as vacinas aplicadas em território nacional na terceira dose. As alternativas são:
- Duas doses de Pfizer, seguidas de outra dose de Pfizer;
- Duas doses de AstraZeneca (AZD1222), seguidas de uma outra dose de uma nova versão da AstraZeneca (AZD2816);
- Duas doses de AstraZeneca (AZD1222), seguidas de uma outra dose da mesma versão da AstraZeneca (AZD1222);
- Duas doses de CoronaVac, seguidas de um dos quatro imunizantes a seguir: Pfizer, AstraZeneca, Janssen e CoronaVac.
No entanto, nota-se que nenhum deles considera o uso da CoronaVac como dose de reforço, mesmo em pessoas que receberam as duas primeiras doses da AstraZeneca ou Pfizer. Se o uso da CoronaVac na conclusão do esquema vacinal fosse autorizado, os contemplados seriam os idosos e os profissionais da saúde.