Na tarde desta segunda-feira (4), grande parte dos brasileiros começaram a sentir falta dos produtos do Facebook, como o WhatsApp, Mensseger e Instagram, após todos saírem do ar.
Seja para bater papo com amigos e familiares ou trabalhar, as ferramentas conquistaram um espaço importante em nossos smartphones — e nosso cotidiano — principalmente após o agravamento da pandemia da COVID-19 e aumento do isolamento social.
Segundo o DownDetector, que monitora sites e apps que não estão funcionando, 38% dos problemas mais notificados no WhatsApp têm relação com o envio de mensagens, bem como no Messenger, enquanto os feeds do Instagram e do Facebook não carregam.
De acordo com o portal O Globo, neste início de tarde, as ações do Facebook na Bolsa de Nasdaq, recuavam mais de 5,83%, negociadas a US$ 323, por volta de 15h03, no horário de Brasília.
Até o fechamento da matéria, o Facebook ainda não havia se manifestado sobre a queda em seus serviços.
Enquanto isso, o número de usuários nos aplicativos concorrentes disparam. Ferramentas como o Telegram, Twitter e Signal publicaram mensagens divertidas sobre a instabilidade do Facebook e demais produtos da empresa.
Além do problema técnico, as ações sofreram queda na bolsa de valores americana após a revelação da fonte que vazou documentos internos da empresa no fim de semana.
De acordo com o G1, a ex-funcionária do Facebook Frances Haugen, de 37 anos, trabalhou como gerente de produtos na companhia e era responsável por projetos relacionados às eleições.
Os documentos foram divulgados em entrevista à emissora americana “CBS News” e acusou a ferramenta de “colocar os lucros acima da segurança”.
“O Facebook ganha mais dinheiro quando você consome mais conteúdo. As pessoas gostam de se envolver com coisas que provocam uma reação emocional. E quanto mais você sentir raiva, mais vai interagir, mais vai consumir“, disse Haugen.
O Facebook negou todas as acusações. A rede também disse que os documentos vazados foram divulgados ao grande público “sem contexto” o suficiente.