- Vacina contra a Covid-19 já chegou a mais de 82 milhões de brasileiros;
- Reforço vacinal já começou a imunizar idosos;
- Estudo analisa vacinação contra a Covid-19 em crianças.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 teve um avanço notável nos últimos dias. Dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa e divulgados nesta quarta-feira, 22,apontam que mais de 82 milhões de brasileiros já estão imunizados.
Ao todo, são 82.315.330 cidadãos que tomaram as duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19. Este número equivale a 38,59% da população do Brasil. No que compete à vacinação parcial, 142.625.292 já receberam, pelo menos, a primeira dose da vacina, ou seja, 66,86%.
O Brasil já começou a aplicar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 há algumas semanas. A recomendação do Ministério da Saúde é para que o grupo prioritário seja atendido primeiro, porém, a faixa etária exata diverge entre uma cidade e outra.
No geral, idoso com idade a partir de 60 anos têm tomado a terceira dose da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 0,18% da população, o correspondente a 380.807 brasileiros, já reforçaram o esquema vacinal.
No acumulado entre todas as doses oferecidas até o momento, já somam 225.321.429 doses aplicadas desde o início da campanha de vacinação.
Flexibilização das restrições
Perante a análise dos números apresentados, algumas flexibilizações foram decretadas algumas flexibilizações no funcionamento do comércio e de atividades de lazer.
É o caso das prefeituras de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) que se mobilizaram na tentativa de impulsionar a economia que tem sido fortemente afetada pela pandemia.
É o caso da capital paulista que, após o fim da vigência do Plano SP, notou um aumento no fluxo de vendas e prestação de serviços. Mas se engana quem pensa que não haverão regras a serem seguidas, pois a cidade adotou medidas alternativas para controlar a movimentação em bares, restaurantes, academias e eventos.
As pessoas que quiserem frequentar esses e outros espaços públicos deverão apresentar o passaporte da vacina.
O documento, que consiste em um comprovante de vacinação, visa assegurar o convívio, ainda que breve, entre pessoas imunizadas. A ação também tem o objetivo de estimular a adesão dos cidadãos à campanha de imunização.
A Prefeitura de São Paulo também liberou a realização de eventos com um público igual ou superior a 500 pessoas, desde que apresentem o comprovante de vacinação. O documento também deve ser apresentado em deve ser apresentado em shows, feiras, congressos e jogos.
A ação tem o objetivo de controlar o fluxo de pessoas em espaços públicos a fim de evitar aglomerações e estimular a vacinação em prol da segurança à saúde pública.
Se os organizadores de eventos descumprirem esta norma, eles devem estar cientes de que ficarão sujeitos à interdição do local além da incidência de multa cujo valor pode variar de acordo com as proporções do local.
No Rio de Janeiro a situação é praticamente a mesma no que compete às restrições e flexibilizações. A novidade é que na última terça-feira, 21, a realização de eventos em locais abertos foi liberada, cuja lotação máxima deve ser de 500 pessoas.
Competições esportivas em estádios e ginásios também foram autorizadas, desde que o público esteja com o esquema vacinal completo e respeitando a lotação de 50% da capacidade.
Grupos elegíveis à vacinação
A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil teve início com os idosos e profissionais da saúde. Com o passar do tempo, a prioridade foi ampliada para os demais trabalhadores que atuam na linha de frente, bem como em demais atividades essenciais. Pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e lactantes também foram vacinadas primeiro.
Somente então que a vacinação foi liberada para o público geral, respeitando gradativamente a faixa etária por ordem decrescente, até chegar aos adolescentes entre 12 a 17 anos que já começaram a ser imunizados em boa parte do território brasileiro. Portanto, nota-se que o único grupo que ainda não foi incluído na campanha é composto por crianças.
Um estudo recente mostrou a eficácia da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Os dados apresentados pela farmacêutica ainda são preliminares e precisam passar pela avaliação técnica de outros cientistas para serem validados.
A Pfizer informou que em breve será enviada uma solicitação de autorização para o uso da vacina em crianças da faixa etária mencionada nos Estados Unidos da América (EUA), Europa e outros lugares. Por hora, a idade mínima na qual a vacina pode ser aplicada é a de 12 anos.