Boas notícias para os trabalhadores brasileiros. No último dia 11, o governo federal aprovou um aumento de R$ 77,74 no valor do seguro-desemprego 2020. O auxílio agora passa a ter um pagamento de R$ 1.813,03, ofertado para todos aqueles que forem demitidos sem justa causa, tendo um salário médio superior a R$ 2.666,29.
Para definir a nova quantia, o ministério da economia levou em consideração o Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC) de 2019, divulgado nas primeiras semanas de janeiro.
A pesquisa anual teve uma estatística de 4,48%, modificando também os valores do salário mínimo.
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O valor do seguro desemprego 2020 reajustado será liberado tanto para aqueles que solicitarem o benefício a partir da data de validação da medida, quanto para aqueles que já estavam recebendo.
No último caso, haverá um reajuste no valor das parcelas, de modo que o trabalhador possa receber á mais.
Apesar do piso determinado para o benefício, o pagamento exato varia de acordo com os salários recebidos pelos profissionais nos últimos três meses anteriores à demissão.
Quanto maior sua renda, mais elevado será o auxílio. Entretanto, é válido ressaltar que o pagamento não pode ser inferior a R$ 1.045, preço atual do piso nacional.
O seguro-desemprego é ofertado para todo e qualquer trabalhador que tenha desempenhado suas atividades de carteira assinada em alguma empresa ou instituição.
O benefício é liberado quando este é demitido sem justa causa ou então quando tem seu contrato cancelado por participação em algum programa de qualificação profissional oferecido pela empresa.
Além disso, pescadores que têm a renda total do ofício, são beneficiados durante o tempo considerado período defeso, onde não há produtividade. Por fim, os brasileiros que forem resgatados em condições semelhantes ao trabalho escravo também são contemplados.
É importante saber que enquanto estiver recebendo o valor do seguro desemprego 2020, o trabalhador não pode usufruir de nenhum outro benefício trabalhista ou ter vínculo enquanto sócio em alguma empresa.
O pagamento ocorre entre 3 a 5 parcelas, a depender do tempo trabalhado. Para ter acesso as três parcelas é preciso trabalhar por 6 meses.
Já nas 4 parcelas o tempo é de 14 meses e as 5 parcelas são liberadas para quem exerceu atividades por 24 meses.