Durante uma coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira, 18, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que em virtude do agravo da pandemia da Covid-19, será possível reduzir o intervalo de aplicação entre as doses da vacina Pfizer. Esta alteração no cronograma será colocada em prática assim que a vacinação de adultos com 18 anos ou mais com a primeira dose for concluída.
Queiroga explicou que na bula da vacina Pfizer a farmacêutica autoriza um intervalo mínimo de 21 dias entre a dose um e dois. Esta possibilidade de avanço na vacinação será capaz de concluir a imunização dos cidadãos brasileiros com mais rapidez.
Ele ainda explicou que não há com o que as unidades federativas se preocuparem, pois a pasta federal continuará fazendo a distribuição de doses da vacina Pfizer para que sejam destinadas ao reforço vacinal.
“O que se pretende é garantir que os outros estados recebam as doses de maneira mais homogênea. Naturalmente em um país continental não terminaremos todos os estados juntos”, ressaltou o ministro da Saúde.
Durante o pronunciamento, Marcelo Queiroga ainda deixou claro que o intuito desta modificação no prazo de aplicação da vacina Pfizer não pretende atrapalhar de qualquer maneira a vacinação dos adolescentes com idade entre 12 a 17 anos.
Muito pelo contrário, a intenção é avançar ainda mais o cronograma tendo em vista que algumas cidades já começaram a imunizar este público.
Foi então que ele explicou que, se os estados e municípios não seguirem as diretrizes do Plano Nacional de Imunizações (PNI), que não será possível assegurar o envio de mais doses da vacina Pfizer e outras que estão sendo aplicadas (AstraZeneca e CoronaVac).
Neste sentido, ele clamou pelo apoio de toda a população brasileira para que juntos seja possível concluir o calendário de vacinação o mais rápido possível.
Na oportunidade, o secretário-geral do Ministério da Saúde, Rodrigo Moreira Cruz, considerando que o Brasil continue com um fluxo aceitável de recebimentos da vacina Pfizer, será possível antecipar a segunda dose até o final do mês de outubro. Ou seja, este é um prazo estimado para que quase todos os brasileiros estejam com o esquema vacinal completo o quanto antes.
Questionado sobre a terceira dose para reforço do esquema vacinal durante a coletiva de imprensa, Marcelo Queiroga respondeu que os estudos responsáveis por apontar a viabilidade de mais uma dose continuam sendo feitos.
Mas enquanto os resultados não são divulgados, o Governo Federal está preocupado em cumprir o cronograma original o mais rápido possível.