Trabalhadores de todo o Brasil que ganham quantia igual ao salário mínimo ficaram confusos sobre o valor final do benefício para este ano. Reajustado três vezes, o novo valor foi definido depois de decisão do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em 1° de janeiro o salário mínimo mudou pela primeira vez, de R$998 para R$ 1.039, quando o presidente Jair Bolsonaro editou a medida provisória para configurar-se em 4,1% de reajuste em relação ao valor de 2019.
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O valor foi formulado levando em consideração a previsão em torno do INPC, mas que acabou, no último ano, ficando um pouco mais alto, em 4,48%.
Se mantivesse a quantia, os trabalhadores iriam receber pelo piso nacional valores inferiores que ocasionariam em uma perca no poder de compra de 0,4%.
Desde o dia 14 de janeiro foi decidido que o novo piso salarial do Brasil será de R$ 1.045. A intenção do reajuste foi equiparar a inflação do ano passado.
O novo valor foi formulado levando em consideração a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumido, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 10 de janeiro.
Ainda foi pontuada outra mudança de valores, pois as aposentadorias e benefícios concedidos pelo INSS tiveram um reajuste seguindo a inflação.
De acordo com dados do governo, o reajuste no salário deverá provocar um custo de R$ 2,13 bilhões aos cofres públicos em 2020.
Isto considerando o pagamento de benefícios, como o de idosos carentes, abono salarial e maior parte das aposentadorias que são entregues no valor mínimo.
Mas as modificações, com o salário mínimo em R$11.045, passa a valer a partir do depósito dos benefícios na próxima folha de pagamento.
As mudanças foram feitas para garantir o “espírito” da constituição, como detalha o ministro Paulo Guedes. Ele ainda destaca que é necessário seguir o que o texto instituído na Constituição Federal e que mantém o poder de compra dos brasileiros.