A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pode fechar às portas no segundo semestre de 2021, devido ao corte de orçamentos que à instituição tem passado. O corte dos recursos financeiros deixará à educação brasileira em estado crítico, pois, vários outras órgãos também podem ser fechados.
UFRJ pode fechar as portas
A reitora Denise Pires de Carvalho e o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fizeram uma denúncia por meio de um texto, publicado, alegando que, à instituição pode fechar às portas em julho de 2021 devido ao corte de gastos.
Essa redução financeira é grave, pois a faculdade ficou sem dinheiro para realizar a manutenção do prédio, bem como os gastos com: segurança, eletricidade, água e limpeza. Em um trecho do texto, no qual foi feito a denúncia, diz que:
“O governo optou pelos cortes, e não pela preservação dessas instituições. A Universidade nem sequer pode expandir a arrecadação de recursos próprios, pois não estará garantida a autorização para o gasto. A Universidade está sendo inviabilizada.”
No início deste ano, 2021, o governo federal liberou um orçamento de R$ 299 milhões para manutenção da instituição. No entanto, apenas R$146,9 milhões foi de fato liberado, o restante do valor precisa da aprovação do Congresso Nacional.
Segundo o vice-reitor Carlos Frederico Rocha o gasto mensal da UFRJ é de R$ 31 milhões, como ele disse, “não vejo perspectiva de um ano que vem melhor. O fato é que não dá para manter uma universidade com o orçamento que nos é destinado. Não tem nenhum indicativo que isso vá mudar.”
Crise na Educação brasileira
O fechamento da UFRJ irá afetar diversos setores do estado, principalmente o que diz respeito à educação. A instituição é responsável pelo mantimento de diversos órgãos, como: hospitais, museus, bibliotecas, laboratórios e centros de estudos.
Umas das primeiras consequências é à paralisação de pesquisas para o desenvolvimento de duas vacinas contra à Covid-19 que já estão na fase de testes pré-clínicos.
Como afirmou a reitora Denise, “é uma escolha que o país está fazendo, que é abandonar suas instituições públicas de ensino, pesquisa e extensão, a casa do saber, o local de geração do conhecimento, que pode trazer uma perspectiva de um futuro melhor para o nosso país com o almejado desenvolvimento socioeconômico.”