No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) autorizou um novo horário de funcionamento do comércio e diminuiu o toque de recolher. Os novos horários passaram a vigorar nesta semana e os estabelecimentos podem abrir até às 0h.
Segundo o novo decreto, os shoppings estão autorizados a abrir das 10h às 22h. Já o toque de recolher, que inicialmente começava às 22h, passa a começar a 0h e terminar às 5h.
O decreto autoriza deslocamento individual” após 0h, “desde que configurada a intenção de retorno à residência e seja realizado após o término da jornada de trabalho regular”.
O funcionamento de bares e restaurantes entre 11h e 23h está autorizado. A norma também libera “atividades coletivas de cinema, circo e teatro, de qualquer natureza”.
“Ainda vivemos um período difícil da pandemia, mas já podemos flexibilizar as atividades comerciais um pouco até como forma de apoiar os empreendedores e funcionários. Porém, os cuidados devem ser os mesmos: distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos”, disse o governador.
Confira as novas determinações no DF
Bebidas alcoólicas: proibida de 23h às 5h.
Delivery*:
- encomendas delivery (com exceção das bebidas alcoólicas, que possui norma própria) podem ser feitas até 23h, com entregas até 0h.
- *Restrições de horário valem para delivery, drive-thru e take-out.
Bares e restaurantes: funcionamento autorizado até as 23h.
Shoppings:funcionamento das 10h às 22h.
Toque de recolher: de 0h às 5h.
Flexibilização também ocorre em São Paulo
Em São Paulo, também foram aplicadas mudanças recentes. No Estado podem voltaram a funcionar os bares e restaurantes, salões de beleza, barbearias e atividades culturais, como museus, clubes, parques e cinemas entre 11h às 19h.
Também voltaram a operar as academias, com intervalos de 7h às 11h e de 15h às 19h. Mesmo com a autorização, essas atividades também devem seguir respeitando a lotação máxima de 25% e aplicar todos os protocolos de segurança.
O governador voltou a criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro em meio a pandemia do coronavírus.