SALESóPOLIS, SP — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou recentemente uma nova lei que endurece as penas para crimes graves cometidos contra crianças e pessoas vulneráveis, como estupro de vulnerável e outros crimes sexuais.

(Foto: I.A/Sora)
A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional e publicada no Diário Oficial da União. Com isso, algumas punições podem aumentar em até 30%, chegando ao máximo de até 40 anos de prisão em casos mais graves.
Neste conteúdo você vai entender o que muda na legislação penal, como ficam as novas penas, quem é considerado vulnerável e quais são as implicações dessa mudança.
O que diz a nova lei sancionada por Lula
A lei sancionada por Lula atualiza o Código Penal Brasileiro e outras normas para aumentar as penas de crimes sexuais cometidos contra grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes e pessoas com deficiência ou idosas.
📍 Principais mudanças:
- Estupro de vulnerável agora tem pena mínima e máxima maiores:
- de 10 a 18 anos de prisão (antes 8 a 15 anos).
- Com lesão corporal grave: 12 a 24 anos.
- Se resultar em morte da vítima: 20 a 40 anos de reclusão (antes 12 a 30 anos).
- Crimes relacionados, como corrupção de menores e atos sexuais na presença de criança, também tiveram as penas revisadas para serem mais severas.
- O texto prevê ainda novas medidas de vigilância e controle, como uso de tornozeleira eletrônica quando houver saídas autorizadas e coleta de DNA dos condenados por crimes sexuais.
Quem é considerado vulnerável na lei?
Na legislação penal brasileira, uma pessoa vulnerável é aquela que, por alguma condição de idade ou capacidade, não tem autonomia para consentir sexualmente, como:
- Crianças menores de 14 anos;
- Pessoas com deficiência intelectual ou outras condições que limitem a compreensão;
- Pessoas idosas quando estas circunstâncias se aplicam.
A lei aprofunda essa proteção ao tornar as punições mais rigorosas justamente por reconhecer o risco e a gravidade desses crimes.
Por que a pena aumenta até 30%?
O aumento das penas em até 30% ocorre porque a nova lei revisou os parâmetros punitivos do Código Penal, incluindo agravantes para circunstâncias mais graves dos crimes contra vulneráveis.
Em casos extremos, como estupro seguido de morte, a punição pode atingir até 40 anos de prisão.
Esse endurecimento é reflexo de um movimento legislativo e social para combater a impunidade e reforçar a proteção de grupos mais expostos à violência sexual e exploração.
Impactos da nova lei
🛡️ Proteção reforçada
✔️ Aumento de penas para crimes sexuais contra vulneráveis.
✔️ Obrigatoriedade de medidas tecnológicas como tornozeleira e coleta de DNA.
✔️ Maior respaldo legal para atuação de juízes e forças de segurança.
📊 Debate público
Apesar de o endurecimento penal ser bem recebido por partes da sociedade, especialistas em segurança pública alertam que penas mais altas sozinhas não reduzem necessariamente a criminalidade se não vierem acompanhadas de políticas educativas, prevenção e acompanhamento social.
Conclusão
A nova lei sancionada pelo presidente Lula marca um endurecimento nas penas para crimes sexuais contra crianças e pessoas vulneráveis, com penas que podem ser até 30% maiores do que as anteriores e pena máxima de até 40 anos de prisão nos casos mais graves.
Essa mudança representa um esforço do Estado brasileiro para fortalecer a proteção jurídica desses grupos, respondendo a demandas sociais e parlamentares por maior rigor na punição de delitos gravíssimos e de alto impacto social.

