Governo aprova lei que PROÍBE PRATO com fruto do mar; ainda dá tempo de dar adeus!

O governo da Suíça deu um passo histórico na proteção animal: cozinhar lagostas vivas agora é crime. Com isso, implica mudanças para restaurante e pessoas que consomem o fruto do mar.

A partir da decisão, restaurantes e chefs estão proibidos de colocar crustáceos na água fervente sem antes atordoá-los. Assim, ficam agora sob pena de multa e sanções administrativas.

A medida entrou em vigor em 2028, depois que estudos comprovaram que lagostas, caranguejos e outros frutos do mar sentem dor e estresse.

Até então, havia a crença de que esses animais não tinham capacidade de sofrer, por não possuírem um sistema nervoso idêntico ao dos mamíferos.

Por que a mudança aconteceu?

Pesquisas recentes mostraram que os crustáceos possuem nociceptores, ou seja, células que reagem a estímulos dolorosos.

Imagem macro de um fruto do mar - lagosta
Fruto do mar ─ Imagem: Geração/FDR

Em experimentos, caranguejos-eremitas e lagostas apresentaram comportamentos de fuga. Além disso, mostraram sinais de estresse após exposições a choques ou calor extremo.

Com base nesses resultados, o governo suíço determinou que todo abate deve ocorrer com métodos humanitários. Entre as opções estão:

  • Atordoamento elétrico;
  • Choque térmico — em água fria, por cerca de 20 minutos — antes do cozimento.

Essas práticas visam garantir que o animal entre em torpor e não sinta dor durante o preparo.

Como a lei sobre o fruto do mar afeta restaurantes e consumidores?

A decisão, sem dúvida, impacta diretamente o setor gastronômico.

Chefs e fornecedores precisam adaptar seus métodos de preparo e investir em equipamentos específicos para cumprir a lei.

Na prática, os pratos à base de lagosta devem ser revistos, e alguns restaurantes já começaram a retirar temporariamente o item do cardápio.

Além disso, consumidores mais conscientes passaram a exigir transparência na origem dos produtos e certificações que comprovem práticas éticas de abate.

Países como Reino Unido e Nova Zelândia estudam seguir o mesmo caminho, ampliando o debate sobre o sofrimento animal na indústria alimentícia.

Uma nova era de ética na gastronomia

A proibição marca uma virada cultural: o prazer à mesa começa a ser equilibrado com o respeito à vida animal.

A decisão suíça representa mais do que uma restrição — ela lança luz sobre a senciência dos seres marinhos e estimula práticas mais compassivas.

Como mostra o caso da chef Clara, muitos profissionais estão aderindo ao novo padrão. Ela, inclusive, trocou a técnica antiga por equipamentos de atordoamento e recebeu elogios por unir gastronomia e ética.

Assim, ainda que o mundo gourmet precise se despedir de certos hábitos, o movimento indica uma mudança positiva e inevitável.

Moysés BatistaMoysés Batista
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.