O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Assim, afeta diretamente a legislação previdenciária para estender a licença-maternidade.
Porém, se aplica a casos de internação prolongada da mãe ou do bebê após o parto.
A medida, celebrada durante a 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, representa um marco na proteção. Sobretudo, de mães e recém-nascidos que enfrentam complicações médicas.
O que muda com a nova aprovação de Lula?
A lei sancionada prevê a ampliação da licença-maternidade e do pagamento do salário-maternidade por até 120 dias após a alta hospitalar. Isso se aplica quando a internação decorrente do parto ultrapassa duas semanas.
Esse tempo, porém, será descontado do período já utilizado antes do nascimento. Mas ainda garante maior flexibilidade para mães que precisam iniciar o afastamento ainda durante a gestação.
Além disso, foi instituída a Semana Nacional de Conscientização sobre os Cuidados com Gestantes e Mães.
A iniciativa reforça a importância dos “mil primeiros dias” da criança. Esta é uma fase considerada decisiva para o desenvolvimento infantil.
O efeito para mães, empresas e governo
Na prática, a mudança da licença-maternidade traz mais segurança jurídica para trabalhadoras que enfrentam situações de risco, como partos prematuros.
As mães terão mais tempo para recuperação e adaptação ao cuidado do bebê, sem perda de benefícios.
Por outro lado, empresas precisarão se adequar a afastamentos mais longos, enquanto a Previdência Social deverá arcar com maior volume de pagamentos.
O governo defende que o investimento em saúde e qualidade de vida reduz problemas futuros. Como, por exemplo: complicações médicas e abandono do emprego após o parto.
Histórico e origem da medida em torno da Licença-maternidade
Antes da sanção de Lula, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia determinado que o início da licença deveria contar a partir da alta hospitalar da mãe ou do bebê, o que viesse por último.
A lei aprovada no Congresso e sancionada por Lula transforma esse entendimento em norma escrita, ampliando a proteção social.
O projeto teve origem no Senado e passou por ajustes. O objetivo era garantir que o benefício chegasse a todos recém-nascidos internados, além dos prematuros.
Com esta mudança da Liença-maternidade, se consolida mais um avanço significativo nas políticas de apoio às famílias brasileiras.