O IPCA de agosto trouxe uma boa notícia para os brasileiros: os preços de alimentos ficaram mais baratos.
Portanto, os dados do IBGE mostram que o grupo de alimentação e bebidas recuou –0,46%, puxando a inflação para baixo.

Purê de batata incrível
Quais alimentos ficaram mais baratos em agosto?
Segundo o IBGE, os maiores destaques da queda foram:
- Tomate: –13,39%
- Cebola: –8,69%
- Batata-inglesa: –8,59%
- Arroz: –2,61%
- Café moído: –2,17%
Esses recuos, sem dúvida, ajudaram a aliviar o orçamento das famílias. Ele é importante, porque são produtos presentes no dia a dia do consumidor brasileiro.
Por que os preços caíram?
Especialistas apontam alguns fatores que explicam esse movimento:
- Boa safra agrícola: aumento da oferta de hortaliças e grãos.
- Clima favorável: ajudou no cultivo de alimentos como tomate e cebola.
- Políticas públicas: investimentos no setor produtivo rural contribuíram para maior estabilidade.
- Energia mais barata: a queda na conta de luz e nos combustíveis reduziu custos de produção e transporte.
Esse conjunto de elementos, portanto, trouxe alívio momentâneo após meses de inflação elevada.
O que esperar daqui para frente?
Apesar da deflação em agosto (–0,11% no IPCA geral), o acumulado em 12 meses ainda é de 5,13%.
Isso significa que a inflação segue acima da meta do Banco Central, mas a tendência para os próximos meses é de estabilidade, caso as condições agrícolas e climáticas se mantenham.
No entanto, nem todos os produtos acompanharam a queda. O limão, por exemplo, registrou forte alta, mostrando que as variações ainda são pontuais e dependem da oferta regional.
A queda nos preços de alimentos básicos como tomate, batata e cebola é um alívio para o consumidor e sinaliza uma trégua na inflação.
Ainda assim, especialistas alertam que é preciso cautela: oscilações no clima, custos de produção e demanda podem alterar rapidamente o cenário.