SALESóPOLIS, SP — Uma aprovação na Câmara dos Deputados pode obrigar que haja uma nova regra para o empréstimo consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A ideia é que os segurados autorizem esses empréstimos por meio de biometria ou assinatura eletrônica.
A regra foi aprovada na noite de ontem (3) entre os deputados, e visa garantir mais segurança para os aposentados e pensionistas. Tendo em vista que bilhões foram desviados por meio de descontos indevidos nos salários previdenciários, o objetivo é tornar o processo mais rigoroso.
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Por que a biometria é importante no consignado do INSS?
A introdução da biometria traz uma camada extra de segurança aos empréstimos consignados do INSS. Este sistema impede que fraudadores contratem empréstimos sem o consentimento dos beneficiários.
A biometria utiliza características únicas, como impressões digitais, para confirmar a identidade da pessoa. Ou seja, de fato apenas o próprio titular do salário é que poderá contratar o crédito tendo ciência do que está fazendo.
O uso da biometria ou assinatura eletrônica surgiu porque foram descobertas fraudes no consignado de aposentados e pensionistas. Sem saber muitos idosos tinham desconto em sua folha de pagamento por um empréstimo que sequer pediram que fosse feito.
Vantagens de usar a biometria no empréstimo
- Segurança garantida em transações de empréstimos.
- Prevenção do uso indevido das informações pessoais dos beneficiários.
Passo a passo para contratar o empréstimo consignado
- Escolha um banco onde deseja fazer o empréstimo;
- A instituição vai verificar qual sua margem consignável, quer dizer, o quanto pode pagar por mês;
- Com base nessa informação o banco cria o limite de crédito do aposentado;
- Basta assinar o contrato para que o dinheiro caia na conta.
Atenção! A implementação do novo método do consignado no INSS com necessidade de biometria ou assinatura eletrônica, ainda não começou a valer. O projeto que propõe essas exigências foi aprovado entre os deputados.
Os próximos passos incluem aprovação entre senadores e sanção do presidente da República. Acredita-se que os dois poderes não devem se opor ao texto.