Na recente crise política envolvendo a decisão do governo de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração importante.
O presidente falou sobre a importância de uma atuação mais forte do Executivo em questões tributárias. Além disso, destacou a necessidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Lula, sem essa intervenção, o governo perderia sua capacidade de governar adequadamente o país.
O decreto do aumento do IOF e a crise política
O aumento do IOF, sem dúvida, foi uma medida polêmica adotada pelo governo federal, com a justificativa de ser um “ajuste tributário” para equilibrar as finanças públicas.
No entanto, a oposição no Congresso considerou a medida como um aumento de impostos e reagiu de forma negativa. Ela também defendeu que o governo deveria cortar gastos antes de aumentar a carga tributária.
A crise se intensificou, no entanto, quando o Congresso derrubou o decreto, levando o governo a recorrer ao STF para manter de pé sua decisão.
O presidente Lula abordando o tema, afirmou que a ação do Legislativo feria a separação de poderes. Este seria um princípio fundamental da Constituição Brasileira.
Acordo com o Congresso e relação com o Legislativo
Em sua declaração, Lula também ressaltou que a derrubada do decreto pelo Congresso violou um acordo. Acordo este previamente feito com os líderes do Legislativo.
No entanto, o presidente se apressou em garantir que não há rompimento com o Congresso. Além disso, destacou que as disputas seriam resolvidas por meio da Justiça.
Lula reforçou a importância de manter uma boa relação com os parlamentares.
De todo modo, também deixou claro que o Executivo deve ter a liberdade necessária para tomar decisões importantes. Como por exemplo, as relacionadas à política tributária, sem a interferência indevida de outros poderes.
Como a derrubada do decreto mexe com a economia
O impacto financeiro da derrubada do decreto do IOF, sem dúvida, é significativo.
Isso porque o Ministério da Fazenda estima que a perda de arrecadação será de aproximadamente R$ 10 bilhões neste ano e R$ 20 bilhões em 2026.
Esse montante representa um desafio considerável para o governo, que busca recursos para cumprir suas metas fiscais. Afinal, o grande objetivo é continuar com os investimentos necessários para o crescimento econômico do país.