SãO PAULO (SP) — Natural no corpo feminino, a menstruação costuma acontecer entre os 11 e 14 anos. No entanto, para algumas meninas, a menstruação precoce é uma realidade.

Atualmente, a menstruação é considerada precoce quando ocorre antes dos 11 anos. De acordo com especialistas, ela é o final de um ciclo de mudanças que levam ao amadurecimento precoce do sistema reprodutivo feminino.
No entanto, o que pouca gente sabe é que a menstruação precoce pode ser um fator responsável por aumentar o risco para doenças cardiovasculares ou até mesmo o câncer.
Confira um importante alerta para a saúde dos brasileiros neste vídeo do colaborador do FDR, Ariel França:
Entenda os principais efeitos da menstruação precoce e saiba como evitar:
- Alguns estudos de saúde realizados ao longo dos últimos anos apontaram que a menstruação precoce está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares;
- Além disso, também é ampliado o risco para outras questões como a síndrome metabólica, câncer endometrial, diabetes mellitus tipo 2, baixa tolerância à glicose;
- Também existe um maior risco de câncer de mama, obesidade e diabetes gestacional, além de outras doenças;
- De acordo com o portal de notícias G1, os estudos também revelaram que a menstruação precoce costuma estar ligada a obesidade infantil;
- No entanto, o maior risco parece estar associado tanto a genética quanto a dieta;
- A maior ingestão da proteína pode ser vista como fator primordial para a menstruação precoce;
- Já uma alimentação rica em fibras pode ajudar a adiar a primeira menstruação;
- Outros fatores como a maior duração do aleitamento materno também influenciam.
Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, a pesquisa revelou que uma dieta com o consumo adequado de proteínas, sem excessos, pode ser essencial para evitar a menstruação precoce.
Além disso, o alto consumo de fibras e iogurtes também auxiliam a retardar a chegada da primeira menstruação, garantindo a menarca apenas no momento correto.