SALESóPOLIS, SP — No momento de gastar a sensação é muito boa, mas quando chega a fatura do cartão vem o desespero. É cientificamente comprovado que algumas pessoas usam as compras como escape emocional. Aprenda a identificar se essa é a sua situação.

(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Inicialmente é difícil identificar os vícios, entender que aquela situação que lhe causa prazer na verdade faz mal. Principalmente quando se trata de compras, um hábito comum e que a olho nu não é considerado como algo ruim.
No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 8% das pessoas em todo o mundo sofrem com compras compulsivas, usadas como escape emocional. Quer dizer, para amenizar sofrimento com depressão, ansiedade e outros.
Sinais de que o vício por compras se tornou compulsão
A compulsão por compras é chamada de oniomania, e se dá pelo transtorno de comportamento no qual a pessoa sente a necessidade irresistível de comprar, mesmo quando não há necessidade ou possibilidade financeira.
Além dos riscos financeiros dessa prática, como o endividamento, há outras consequências, como o agravamento dos sinais de depressão e isolamento social.
Para identificar se você ou uma pessoa próxima estão comprando por carência emocional, fique atento aos sinais:
- Compra de itens que não são necessários no seu dia a dia, ou até mesmo que já possui em excesso, exemplo: roupa, perfume, acessórios;
- Sentir euforia ao realizar uma compra, no entanto experimentar sentimento de culpa logo depois. Transformando a sensação de felicidade em entristecimento;
- Esconder compras ou mentir sobre os gastos com medo de retaliação;
- Acumular dívidas ou gastar além do que é financeiramente viável, apenas pelo prazer;
- Usar as compras como forma de lidar com emoções negativas, como tristeza ou frustração. Quer dizer, sempre que se sentir mal quer descontar na compra de algo novo.
Se identificou com algum desses sinais? Neste caso, a recomendação é procurar por terapia e ajuda profissional para diminuir a compulsão por compras.
Também podem te ajudar na mudança de hábito conversar com alguém sobre o assunto, encontrar outras atividades que aliviem seus sintomas de tristeza e depressão.